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Cultura

Museu Lasar Segall está em obras: público pode fazer visita virtual

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Toda reforma acaba se mostrando mais complexa com o desenvolvimento dos trabalhos. E não está sendo diferente com a obra em andamento no Museu Lasar Segall, na Vila Mariana, fechado desde o final de 2013 para reparos nas duas antigas casas que abrigam o único Museu vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram.
Enquanto a reforma não termina, o público tem tido a oportunidade de conferir a programação em instituições parceiras. Houve oficinas na Fundação Ema Klabin, as exibições de filmes do Cine Segall estão acontecendo no Centro Cultural São Paulo, exposições ocuparam espaços culturais em diferentes bairros da cidade e até ações educativas com crianças e jovens estão sendo programadas e desenvolidas em escolas e outras instituições espalhadas pela capital.
A expectativa é de qua as portas reabram em julho, mas ainda não há uma data definitiva. A complexidade dos trabalhos se explica pela própria história do artista em São Paulo e do Museu.
História
Lasar Segall nasceu na Lituânia, em julho de 1891. Quando se mudou definitivamente para o Brasil, em 1923, já era um artista conhecido mas aqui se tornou um ícone do modernismo.
Na Vila Mariana, o movimento Modernista era efervescente e foi ali que seu concunhado, o arquiteto russo Gregori Warchavichk, construiu a casa e o ateliê para Segall e a esposa Jenny Klabin. O arquiteto, por sua vez, vivia na primeira casa em estilo modernista no país, hoje conhecida por ser também um espaço museológico – a Casa Modernista na Rua Santa Cruz, vizinha ao Museu Lasar Segall, casado com a irmã de Jenny, Mina Klabin.
Os dois imóveis que compunham o lar dos Segall – a casa e o ateliê – foram construídos em 1932. A família viveu ali até depois da morte do artista, em 1957.
A transformação dos imóveis em museu foi um sonho concretizado pela viúva, Jenny Klabin Segall, dez anos após a morte de Lasar, em 1967, por seus filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall.
Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, e se tornou o único museu da cidade a integrar o o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, do Ministério da Cultura, como unidade especial.
Reforma
Ao final de 2013, foi anunciada a reforma para renovar a estrutura dos imóveis, tão antigos. Executados com recursos do Fundo Nacional de Cultura e Petrobras, no valor total de R$ 2,5 milhões, os projetos são destinados à requalificação do espaço, com obras no telhado, elétrica e climatização). Outros nove museus do país, também ligados ao IBRAM, estão passando por reformas semelhantes.
Foi contratada empresa de engenharia especializada com o objetivo de recuperar as coberturas e anexos, além das instalações elétrica, telefônica, lógica e luminotécnica, do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e do sistema de segurança.
Programação
A programação do Museu e o andamento das obras poderão ser acompanhados pelo site: http://www.museusegall.org.br/
O Segal é considerado um dos mais importantes e interativos museus de São Paulo, por oferecer programas de visitas monitoradas, cursos nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, projeção de cinema etc. Abriga ainda uma ampla biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia.
Exposição virtual
O acervo do museu conta com 3.008 trabalhos originais do artista, doados por seus filhos. Tem também móveis desenhados pelo próprio Segall para sua residência, livros, fotografias, documentos…
Enquanto não reabre, além de conferir as atividades em andamento em entidades parceiras, o público pode aproveitar para descobrir o acervo através do site www.exposicaovirtual.museusegall.org.br, desenvolvido em parceria com o Google Open Gallery. Ali, há duas exposições virtuais: “Lasar Segall – Processos” e “Intervenções”, ambas com imagens em alta resolução. Também há um aplicativo para dispositivos móveis (smartphone e tablet, versão apenas para sistema Android).

 

Atualmente, o Lasar Segall, que está prestes a completar 50 anos, está fechado. Obras vão recuperar parte elétrica, hidráulica, telefônica e de climatização, além de telhados.
Os dois imóveis que abrigam o museu são da década de 1930.

 

Unifesp vai reformar biblioteca

 

 

Foi aprovado há cerca de um mês o projeto que prevê uma reforma na biblioteca da Universidade Federal de Sã Paulo – Unifesp, pelo conselho deliberativo da Coordenadoria da Rede de Bibliotecas
A Reitoria da Unifesp, a Coordenadoria da Rede de Bibliotecas (CRBU), a Pró-Reitoria de Planejamento e representantes da biblioteca do Campus São Paulo divulgaram imagens simulando como deverá ficar a fachada da biblioteca Prof. Dr. Antonio Rubino de Azevedo (veja acima a imagem atual e, abaixo, a simulação da fachada futura).
O imóvel fica na Rua Botucatu, 862 (esquina com Rua Loefgreen), na Vila Clementino.
De acordo com a entidade, entre os objetivos do projeto de revitalização estão: tornar a biblioteca um espaço de encontro e recepção para atividades acadêmicas, de extensão e sociais; criar um espaço de convivência para a universidade e o público geral, tais como livraria, café, realização de oficinas; e ampliar o acervo e os locais de estudo e pesquisa.
Por enquanto a biblioteca permanece funcionando normalmente, de segunda a sexta, das 7h às 21h.

 

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