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Mulheres encontram serviços de apoio na região

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Dia da Mulher pode ser celebrado em 8 de março e servir para reforçar a divulgação dos direitos das cidadãs em todo o mundo. Mas, nos demais dias do ano, a Mulher tem que ter a consciência de que sempre é tempo de lutar por seus direitos, conquistar seu espaço, defender o seu corpo. Na região, existem diversos serviços que podem facilitar este cotidiano.Para quem acha que em pleno século XXI é um exagero ficar citando os direitos femininos, basta citar levantamento feito em janeiro deste ano pela Secretaria de Segurança Pública, mostrando que os estupros cresceram 11,58% no primeiro mês do ano, com 98 casos a mais. No ano passado, tiveram alta de 5,2%. Nos últimos 12 meses, cresceram 5,36%. É bem verdade que a lei federal que tipifica os estupros passou a incluir outras modalidades criminais, finalmente: além da conjunção carnal (entre homem e mulher), considera também atos libidinosos e atentados violentos ao pudor.Na região, está uma das mais movimentadas delegacias de Defesa da Mulher. É na delegacia, responsável por investigar, apurar e tipificar os crimes de violência contra a mulher, que se registram tais crimes em boletim de ocorrência. A autoridade policial é responsável por determinar a realização do exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal para comprovar a ocorrência e o tipo de lesões sofridas de qualquer natureza. Mas vale ressaltar que inclusive agressões morais e ameaças podem ser denunciadas. FA 2º Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher fica na Avenida Onze de Junho, 89, 2º Andar, pertinho da Rua Domingos de Moraes, na Vila Clementino. Telefones: 5084-2579 e 5081-5204Há, entretanto, mulheres que temem buscar a delegacia. Para estas, o primeiro passo ideal também pode ser dado na região, buscando apoio na Casa Eliane de Grammont, da Prefeitura de São Paulo.  O atendimento ali é psicológico e social e já vem sendo desenvolvido, com parceria com a Delegacia da Mulher, inclusive, há exatos doze anos. A Casa proporciona até abrigo e ajuda as vítimas a começarem uma nova vida longe de seus agressores. Outra das frentes é desenvolver parcerias com os serviços de saúde, já que muitas mulheres apenas buscam tratamento hospitalar ou médico quando são agredidas. O Centro de Referência da Mulher Casa Eliane de Grammont também fica na Vila Clementino, à Rua Dr. Barcelar, 20. Telefones: 5549-9339 e 5549-0335. No dia 12, às 13h30, haverá lá um encontro da Rede de Enfrentamento à Violência Contra Mulher, com discussão dos desdobramentos da decisão do Supremo em relação à legitimidade da Lei Maria da Penha.

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