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Mulheres encontram apoio em diversos serviços na zona sul

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O carnaval que antecedeu este ano o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, foi marcado por casos de feminicídio e de extrema violência contra as mulheres na Região Sudeste, a mais rica e populosa do país. Houve registros de estrangulamento, espancamento de uma mulher grávida e de outra mulher – todas as três morreram.

Infelizmente, são apenas exemplos. O número de estupros cresceu no país de 2016 a 2017, passando de 54.968 para 60.018 casos registrados, um aumento de 8,4% em um ano; o que significa que uma mulher é vítima de estupro a cada nove minutos, em média três mulheres são vítimas de feminicídio a cada dia. Uma mulher registra agressão sob a Lei Maria da Penha a cada dois minutos.

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado em março do ano passado, mostrou o volume de processos que têm como pano de fundo o feminicídio. Em 2017, 2.795 ações pediam a condenação de um agressor enquadrado nessa modalidade.

Ajuda

Muitas mulheres têm medo, outras não sabem onde buscar apoio e há ainda a vergonha ou dependência financeira, agravada no caso de filhos pequenos.

Mas, há inúmeros serviços que podem oferecer orientação para que a vítima da violência doméstica possa gradualmente se fortalecer e buscar apoio.

Na Vila Mariana, existe um dos serviços pioneiros no Brasil. Aqui, foi criada há 29 anos a Casa Eliane de Grammont, criada ainda na gestão de Luiza Erundina como prefeita, em 9 de março de 1990 – como parte das celebrações daquele ano pelo Dia Internacional da Mulher. Foi o primeiro serviço municipal do país a oferecer o atendimento integral às mulheres em casos de violência doméstica e sexual.

A Casa Eliane foi inaugurada como resultado da ampla mobilização do movimento feminista na época. A origem do nome foi uma homenagem à cantora e compositora Eliane de Grammont, assassinada por seu ex- companheiro, o cantor Lindomar Castilho, em 30 de março de 1981, enquanto se apresentava em uma casa de show na capital paulista.

Como Centro de Referência a Mulheres em Situação de Violência (CRMs), a Casa oferece atendimento psicológico, social e jurídico.

O atendimentos acontece em horário comercial e é totalmente gratuito. Há inclusive orientação por telefone, pelos números 5549-9339 e 5549-0335. Fica na Rua dr. Bacelar, 20 – Vila Clementino.

Outros endereços

A Zona Sul paulistana ainda conta com vários outros serviços de atendimento à mulher em situação de vulnerabilidade ou violência. Veja alguns exemplos:

– CISM I “Centro de Integração Social da Mulher I”: Rua do Fico, 234 – Ipiranga. Fone: 2272-0423

– Vara de violência doméstica e familiar contra a mulher da região sul 1: Foro Regional de Vila Prudente – Avenida Sapopemba nº 3740

– Telefone: 2211-4820. Atende bairros de Vila Mariana, Saúde e Jabaquara.

– Vara de violência doméstica e familiar contra a mulher da região sul 2: Foro Regional Santo Amaro – Avenida Adolfo Pinheiro, 1992, 4º andar. Telefones: 5522-8833, ramal 222. Atende bairros do extremo sul da capital

2ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher: Avenida Onze de Junho, nº 89 – 2º andar – Vila Clementino – CEP: 04041-050. Tel: 5084.2579.

6ª DELEGACIA DE POLÍCIA DE DEFESA DA MULHER – STO AMARO: R. Sargento Manoel Barbosa da Silva, nº 115 – Campo Grande – CEP: 04675-050. Telefones: 5521.6068 e 5523.5479.

A Prefeitura de São Paulo preparou uma cartilha que traz todos os serviços oferecidos às mulheres na capital. Confira abaixo:

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