MOVIMENTO RESÍDUO ZERO CRESCE NO BRASIL

Estimativas indicam que mais de 80% do material que vai para aterros poderia ter outra destinação, como a reciclagem e a compostagem. Ou seja: a maior parte daquele material que convencionamos chamar “lixo, na verdade poderia ter outros usos, com transformação em fertilizantes, novos produtos reciclados, ou mesmo pelo reaproveitamento de itens.
É importante considerar, ainda, que muita coisa que poderia ser reaproveitada, consertada, doada vai para o “lixo” ainda em condições de uso. Desperdício, supérfluos, embalagens em excesso, tudo passa a ocupar espaço em aterros espalhados por todo o planeta.
Ganha força no mundo um movimento surgido quase 50 anos atrás, o “Resíduo Zero”. O conceito é inspirado em ciclos naturais de vida, eficientes e sustentáveis: tudo é transformado em outros recursos, sem desperdício ou sobras.
Vale ainda ressaltar que ao adotar este tipo de prática, famílias e empresas ainda geram economia.
O movimento Resíduo Zero traz importantes impactos no meio ambiente do planeta, que vai além da redução da necessidade de aterros. Menos resíduos significam menos impacto no solo, na água, no ar e nos ecossistemas, preservando a vida animal e vegetal e os recursos naturais.
O impacto é também minimizado na medida em que são usados menos recursos naturais para produção de alimentos, transporte de produtos, extração de matéria prima da natureza e uso de energias diversas e água no processo produtivo.
O movimento conta com um site e tem realizado um ciclo de palestras para divulgação na Universidade Livre do Meio Ambiente (Umapaz), no Ibirapuera. Para mais informações, visite o site www.residuozero.org.br e confira a agenda do ciclo de palestras em www.prefeitura.sp.gov.br/umapaz.