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Metrô rompe contrato com consórcio que constroi Linha Ouro

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Se o início de operação do monotrilho na Linha Ouro – 17, que ligará o Aeroporto de Congonhas à malha ferroviária da cidade – já está muito atrasada, a probabilidade agora é de que o atraso seja ainda maior.

O Governo do Estado e Metrô anunciaram que romperam o contrato com o consórcio CMI, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida e Scomi. O consórcio é responsável pelo projeto e implantação das vias, fornecimento de trens e sistema de sinalização do monotrilho da Linha.

Na imagem acima, a estação Congonhas, em fevereiro de 2019

A linha, que teve obras iniciadas em 2008 deveria ter ficado pronta em 2013, com quatro anos de obras, e as últimas previsões davam conta de que entraria em funcionamento só no final de 2019.

“Nos últimos dois anos foram feitas várias tratativas para a retomada das obras do monotrilho. Já foram abertos mais de 17 processos administrativos pelo atraso das obras, entre vários problemas.O consórcio tem 5 dias para  apresentar defesa prévia”, informou o Metrô, em nota.

As obras de oito estações e do pátio de manobras de trens não fazem parte do contrato objeto de rescisão e continuam em andamento.

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Problemas anteriores

Na entrega da estação Mackenzie/Higienópolis da Linha 4 do metrô, em janeiro do ano passado, o ex-governador Geraldo Alckmin já havia feito críticas à iniciativa privada. “Nós tivemos que rescindir o contrato, multar a empresa, o consórcio”, elencou o governador, à época sobre a estação que teve obras iniciadas em 2012 e, já no ano seguinte, enfrentou problemas de atraso nas obras que acarretaram na recisão do contrato. A obras só foi retomada três anos depois, com nova licitação.

“Fala-se muito de que a iniciativa privada é uma maravilha. Não é verdade, também tem problemas. Tem muita empresa que não cumpre contrato, que quebra no meio da obra, que não cumpre prazo. Nós enfrentamos isso todo dia”, alfinetou Alckmin.

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