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Meio ambiente

Mais um passo para a responsabilidade social

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Na hora de comprar, alugar, fazer uso de serviços escolha empresas que adotam posturas social e ambientalmente responsáveis

Não é nada simples, com uma população mundial que ultrapassa sete bilhões de pessoas, desenvolver consciência e ações que permitam a evolução, o progresso de recursos técnicos e científicos, a geração de empregos e a preservação da espécie humana, de outros animais e de toda a natureza. Por isso, a reflexão constante e a revisão de nossos hábitos, de tempos em tempos, são atitudes essenciais – a indivíduos e empresas, de todos os portes.
Comprar, renovar nossos bens – das roupas aos eletrodomésticos, da comida ao carro, fazem parte de nossas vidas e são importantes inclusive para a geração de empregos e crescimento econômico da sociedade. Entretanto, igual importância tem o desenvolvimento da consciência para que o consumo não leve à destruição. Como? Aí entra o sétimo R da sustentabilidade: Responsabilizar-se.
Segundo o Instituto Akatu para o Consumo Consciente, é fundamental refletir antes de efetuar uma compra, planejando o que é realmente necessário, sem comprar simplesmente por impulso ou modismo. O conceito, entretanto, vai além: um mandamento é valorizar as empresas em função de sua própria responsabilidade para com o meio ambiente, a sociedade, seus funcionários. É preciso lembrar que o comércio legalizado, de produtos oficiais, gera empregos e impostos e é dele portanto que devemos consumir.
Comprar com responsabilidade inclui também demonstrar às empresas que se está atento a todo este processo. O Instituto Akatu sugere um apostura ativa: envie sugestões e críticas construtivas às empresas sobre os produtos e serviços que oferecem. Sensibilizando outros consumidores no mesmo sentido, o mais provável é que as empresas percebam a importância de se respeitar, paralelamente, consumidor e meio ambiente. Responsabilize-se, também, pelo outro, disseminando informações.
Sentir-se responsável pelo futuro do planeta, portanto, inclui uma ampla gama de frentes de atuação. Não basta responsabilizar-se adotando práticas únicas como, por exemplo, o encaminhamento do lixo para reciclagem.
Reavalie, constantemente, todas suas próprias posturas – em casa, ao fazer compras em um supermercado, no shopping center, na escola, no trabalho, no lazer.

 

REUTILIZE

 

Revendo o destino das garrafas pet

 

Consumo cresce
Escultura de garrafas pet feita durante a Rio+20 mostra que, com criatividade e boa vontade, é possível dar destinação correta às embalagens

 

Vassouras, camisetas, objetos de decoração, sacolas… São inúmeras as formas de reaproveitamento e reciclagem das garrafas pet. O jornal São Paulo Zona Sul já mostrou que o consumo de água mineral está aumentando e, com ele, o descarte incorreto de garrafas pet. E elas embalam também refrigerantes, óleo de cozinha e vários outros produtos que vêm dos supermercados. Como evitar que tenham um destino prejudicial ao meio ambiente? Várias medidas podem ser tomadas e, entre elas, claro, está o encaminhamento correto do material para reciclagem.
Para se ter uma ideia, em 1994, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Pet, eram produzidas 13 mil toneladas de garrafas pet no país. Este ano, o levantamento aponta para um consumo de 294 mil toneladas! Embora o índice de reciclagem tenha também crescido significativamente, pulando de menos de 20% para quase 60%, ainda serão necessárias várias ações para reduzir a quantidade de resíduos produzida.
Assim, seguindo os conceitos de sustentabilidade, os consumidores precisam ter em mente que o ideal é consumir apenas a quantidade necessária de pets, sem exageros e desperdício, e reaproveitar as garrafas que têm em casa. Uma boa dica é usar as embalagens para guardar o óleo de fritura – além de dar um novo uso a elas, estará evitando que o óleo polua a água que sai pelos esgotos e cause entupimento nas redes subterrâneas de esgoto na cidade.
Existem ainda inúmeras dicas para criar objetos para a casa, recortando as embalagens. É possível fazer porta-lápis, vasos, jardineiras, bebedouros para pássaros, cofrinhos e brinquedos infantis, porta moedas, joguinhos para crianças com as tampinhas… Na internet, há tutorial para produzir inúmeros desses objetos, vários deles bastante simples. Vale destacar que, ao fazer esta opção, o consumidor ao mesmo tempo estará evitando a compra de novos produtos que consumiriam ainda mais matéria prima.
Mas, se criar artesanato não é seu forte, acompanhe, na próxima edição, dicas para encaminhar suas garrafas pet para que sejam transformadas por artistas ou recicladas por empresas especializadas.

 

Compre e doe brinquedos no próximo Dia das Crianças

 

O Dia das Crianças está chegando e provavelmente novos brinquedos, livros, roupas, dvd´s e aparelhos eletrônicos serão comprados. Relembre as dicas: não compre em excesso e privilegie itens úteis, procure produtos feitos por empresas preocupadas com o meio ambiente e que praticam responsabilidade social; e, acima de tudo, faça um acordo com a garotada: a cada roupa, brinquedo, dvd, livro ou qualquer outro presente recebido, um item antigo deve sair do armário para doação. Repasse lições de solidariedade e respeito às próximas gerações.

 

 

Brinquedoteca cruz de malta

O Centro Assistencial Cruz de Malta é uma das mais tradicionais instituições de atendimento a famílias em situação de risco social. Atua no Jabaquara com projetos de educação, esporte, lazer, orientação e prevenção voltados a pessoas com saúde precária, baixa escolaridade e sem profissão definida. Ali, há uma brinquedoteca e uma biblioteca abertas para as famílias atendidas e todo o público da região. A própria entidade sugere: faça aquela faxina prometida e colabore com o acervo doando brinquedos e livros em bom estado de conservação. Você ganha mais espaço em sua casa e os jovens ganham diversão e conhecimento. O Centro Assistencial fica na Rua Orlando Murgel, 161 – Jabaquara. Tel.: 5581-0944.

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