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Linha cinco facilitará acesso a parques, hospitais e shopping

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Atualmente, a linha 5 do metrô é famosa pelo baixo movimento. Há quem diga que é um trecho que leva de “nada” a “lugar nenhum”, já que não é interligado ao restante do sistema de transporte subterrâneo – apenas à linha de trens. Para se ter uma ideia, a expectativa é que o movimento vai mais do que triplicar, passando de 205 mil passageiros por dia para 644 mil quando a linha for concluída até a estação Chácara Klabin, com ligações com a Linha Verde e com a Linha Azul, na estação Santa Cruz.

A linha atenderá nada menos do que dez hospitais e entidades de saúde, como a AACD, Hospital do Servidor, Hospital São Paulo, Hospital Alvorada e Evaldo Foz… A linha também é muito esperada para diminuir o fluxo de carros ao redor do Parque do Ibirapuera, já que haverá estações nas proximidades dele e do Parque das Bicicletas, facilitando o acesso da população. Por fim, outro benefício do novo trecho Lilás será proporcionado pela estação Shopping Ibirapuera, que além de ficar em frente ao centro comercial ainda leva os passageiros ao comércio de Moema, restaurantes e bares.

Obras

Esta semana, foi anunciada a continuidade das obras no trecho entre a estação Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin. Mas os moradores da região ainda não verão muitas mudanças até o fim do ano. O governo informou que, neste período, acontece apenas o “aprofundamento das prospecções geológicas e realização de prospecção arqueológica, além da instalação dos canteiros de obras”.

Nesta etapa, haverá ainda remoção de postes de iluminação, semáforos e as concessionárias de serviços públicos como água, esgoto, telefonia e eletricidade precisarão remanejar as redes subterrâneas. O metrô ainda informa que já há placas com informação da obra.

 

Outra ação será a remoção de árvores nas áreas em que as obras ocorrerão. Uma das mudanças mais drásticas previstas será no Parque das Bicicletas, que terá sua área reduzida à metade e ficará interditado até a conclusão das obras, em 2015. Sob o terreno dele, haverá um pátio de manobras subterrâneo.

Dos 362 imóveis a serem desapropriados na região, 303 já estão desocupados e sob responsabilidade do metrô. Ao longo da Avenida Ibirapuera e da Rua Pedro de Toledo são vistos diversos muros protegendo os imóveis que serão demolidos para construção das estações e poços de ventilação, todos eles com o logotipo do metrô. Mas, na região da Vila Mariana e da Chácara Klabin, ainda há várias casas e prédios comerciais que serão atingidos pelas obras.

Ao redor da estação Santa Cruz, por exemplo, o metrô ocupará o prédio onde hoje funciona uma unidade das “Lojas Mel” e um pedaço do terreno do Arquidiocesano, atualmente ocupado por um jardim da entrada do colégio.

O metrô informou que entre os lotes 2 a 8, as escavações e a construção de dois túneis paralelos serão realizadas por dois shields (tatuzões) entre Alto da Boa Vista e Água Espraiada. No trecho entre a Avenida Bandeirantes, antes da estação Ibirapuera, até Chácara Klabin, um shield “megatatuzão” construirá um túnel único (via singela).

A expansão da Linha 5 entre o Largo Treze e Chácara Klabin terá 11,5 km de extensão e 11 estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin-Campo Belo, Água Espraiada, Ibirapuera, Moema, Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin).

A previsão é que a Linha 5-Lilás seja totalmente concluída em 2015, de Capão Redondo a Chácara Klabin, com 20 km de extensão e 17 estações. O valor total do investimento será de R$ 6,9 bilhões.

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