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Cultura

Lasar Segall mantém atividades online, sem previsão para reabrir

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Por mais que a vontade de retomar um ritmo próximo à normalidade cresça dia a dia, ainda não é possível programar a agenda cotidiana como antes da pandemia.

A Prefeitura autorizou a reabertura de espaços públicos de cultura e arte a partir do ingresso da cidade na fase verde do Plano São Paulo de retomada economica. Mas, nem mesmo a própria Prefeitura já reabriu todas as bibliotecas, museus e centros culturais.

Na região, também outro polo tradicional de cultura e conhecido por sua forte característica de interagir com o público continua fechado para visitação. O Museu Lasar Segall – localizado onde um dia já foi a residência e ateliê do artista lituano radicado no Brasil – informa que não tem previsão para retomar suas atividades presenciais. A decisão segue orientações do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) a toda sua rede vinculada, atualizadas na semana passada.

“O museu mantém sua equipe técnica atuando em regime de teletrabalho e profissionais de segurança, limpeza e conservação no local, em regime de rodízio, de modo a também assegurar a integridade e saúde de suas instalações e acervos”, anunciou.

Também garantiu que estão sendo tomadas providências para garantir que nossa reabertura, quando autorizada, seja feita de forma segura, tanto para o público quanto para a equipe, em acordo com todas as medidas e protocolos requeridos.

Mas, quem é fã do Museu ou mesmo quem ainda quer conhecer o espaço e a arte de Segall, vale destacar que há uma programação à distância, inclusive com programação de oficinas online.

Outra possibilidade é apreciar o acervo por meio da plataforma virtual Google Arts & Culture, acessada gratuitamente no link bit.ly/3mhyTz9.

Há ainda um recurso bem legal e que está disponível já há mais de dez anos para quem visita o local: os áudios que explicam cada uma das obras e foi disponibilizado online, no site do próprio museu.

Basta entrar no site mls.gov.br e acessar o Audioguia. A liberação dos áudios na internet foi feita na Semana Nacional dos Museus, em maio, e permite uma verdadeira viagem pela obra do artista sem sair de casa. Os áudios que integram o audioguia do museu – que foi produzido em 2009 especialmente para a exposição de longa duração do acervo – está inteiramente disponível no site do museu.

Ao longo das imagens e dos áudios, há detalhes das linguagens e narrativas de Segall presentes nas obras. Também são feitas pausas, perfeitas para deixar o olhar se demorar um pouco mais em cada uma, assim como quando se visita o museu.

A seleção de obras abarca toda a vida e obra do artista através de suas pinturas, desenhos, esculturas e gravuras.

Percursos

Desde agosto, o Museu também vem promovendo “Percursos Temáticos” sobre a obra de Segall, ao vivo, online. O próximo encontro do ciclo, conduzido pela educadora Josiane Cavalcanti, aconteceu nesse sábado, 24 com o tema “Eternos caminhantes: história do quadro“, conversando com o público sobre essa que é uma das obras mais icônicas do artista (foto acima).

As próximas acontecem dias:

  • 7/11 – Álbum Mangue, com Luciano Favaro
  • 21/11 – Gravura e literatura: Lasar Segall e os poemas negros de Jorge de Lima, com Renato Lopes

Para participar, é preciso se inscrever, preenchendo um formulário. O link está no site .

O Museu

Desde a década de 1930, Segall, esposa e filhos viveram na casa da Rua Afonso Celso, esquina com Rua Berta. Em setembro de 1967, o imóvel passou a abrigar o Museu Lasar Segall e desde 1985 foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória. Atualmente, uma unidade do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, autarquia do Ministério da Cultura. Para mais informações, visite o site do museu: mls.gov.br

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