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Segurança

Investigações levam a suspeitos de roubos a residências em Mirandópolis

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Se para os moradores de uma região de Mirandópolis o fato de terem ocorrido treze casos de roubos com invasão a residências, no período de um ano e meio, é considerado assustador, para a Polícia as estatísticas não indicam necessariamente a existência de uma quadrilha. “Estamos investigando todos os casos, individualmente, fizemos algumas prisões e conversamos com as vítimas”, relata Welington Barreto, investigador do 16º Distrito Policial. Mas ele relata que a distância entre datas pode significar que não se trata de uma quadrilha agindo no local, mas sim de casos isolados.

Segundo Barreto, na tarde de ontem foi efetuada uma nova prisão e fotos do suspeito serão mostradas novamente às vítimas de assaltos na região. “É muito importante que a população colabore, para evitar que novos crimes aconteçam não só em Mirandópolis, mas em outras regiões da cidade”, diz ele, complementando que nem sempre os moradores comparecem.

Barreto também cofirma que não há qualquer investigação relacionada ao uso de etiquetas para marcar casas que seriam alvos de futuros assaltos. “Isso é ficção, não existe. Já fiz este comentário inclusive em reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança”, diz ele. “Não há qualquer investigação nesse sentido em andamento na delegacia”, conclui.

Os moradores de Mirandópolis, por outro lado, continuam unidos para evitar novas ocorrências. Na próxima segunda, dia 15, eles vão se reunir para avaliar os dois meses de atuação de uma ronda particular, contratada para melhorar a vigilância no bairro. O encontro acotece às 20h, no restaurante Dom Divino, à Rua Domingos Osvaldo Bataglia, 225.

Vila Clementino

Não são apenas os moradores de Mirandópolis que estão assustados. Os condôminos de um conjunto de edifícios na Rua Dr. Diogo de Faria, na Vila Clementino, também procurou o São Paulo Zona Sul para relatar que o medo está se espalhando pela região. O leitor D.V. conta que um grupo de cem moradores dos quatro prédios encaminhou um abaixo assinado para a delegacia e a companhia de policiamento do bairro para melhorar a segurança pública local. Ele acredita que tem havido um aumento do número e gravidade das ocorrências. “No dia 17 de julho, houve um roubo a veículo, com disparo de arma de fogo, em frente a um dos prédios. Um apartamento foi arrombado e furtado no mesmo mês de julho e vários estabelecimentos comerciais da rua Diogo de Faria tem sido alvo de roubos, entre eles hotéis, locadoras e restaurantes”, enumera o leitor.

O morador estranha o fato de a maioria das ocorrências ser registrada aos sábados, domingos, feriados e durante as férias. “Nessa época, a atividade comercial é menor e a presença dos moradores nas residências e vias públicas é rarefeita”, avalia.

D.V. diz ainda que as autoridades públicas deveriam dar atenção a outra cena que se repete em vias públicas. Para ele, tem sido cada vez mais comum ver pessoas fazendo uso de entorpecentes, mesmo durante o dia, nas imediações da R. Dr. Diogo de Faria, particularmente nas ruas José de Magalhães, Estado de Israel e Dra. Neide Aparecida Sollitto.

Segundo o investigador Barreto, a 16ª Delegacia tem investido a ação de eventuais quadrilhas mas, tudo indica que sejam casos não relacionados. Assim, o trabalho da polícia local tem sido no sentido de prevenir novos crimes a partir da identificação dos criminosos.

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