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Saúde

Hospital Saboya voltará a sua proposta original: atender vítimas de acidentes

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O Hospital Arthur Ribeiro Saboya foi construído na década de 1980, dentro de um projeto chamado CURA (Comunidades Urbanas de Recuperação Acelerada), que trouxe novas avenidas e equipamentos públicos para acelerar o crescimento da região. A ideia era aproveitar a proximidade do novo equipamento com grandes rodovias, como Anchieta e Imigrantes, além da vizinhança com o Aeroporto de Congonhas e outras grandes avenidas urbanas, para garantir rápido atendimento a pessoas vítimas de acidentes. Entretanto, a grande demanda por saúde pública na cidade de São Paulo fez com que o Hospital do Jabaquara perdesse rapidamente esta característica. Mas, agora a Ministério da Saúde pretende retomar o plano de O objetivo é estruturar e implantar serviço de excelência em traumatologia, ortopedia e reabilitação pós-operatória no Saboya.
Esta semana, foi assinada uma parceria, em evento na Vila Mariana, entre o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e a Prefeitura de São Paulo.
“O Brasil vive uma epidemia de acidentes de motos e carros. A cada ano, o número de atendimento no SUS de pessoas acidentadas aumenta. Não podemos deixar de pensar em políticas públicas para oferecermos uma melhor assistência para este tema que se tornou central para a saúde pública”, destacou Alexandre Padilha, ministro da saúde. Ele acrescentou que para reforma e ampliação do hospital Ribeiro de Saboya, estão previstos R$ 15,6 milhões (sendo R$ 1,4 milhão de contrapartida do Município). A reforma deve aumentar 40 leitos e melhorar a ambiência.
Essa é a primeira parceria com o Into, em São Paulo, e a quarta, firmada com hospitais em outros estados fora da sede localizada na capital do Rio de Janeiro. São unidades hospitalares que se tornaram centros de referência no atendimento em trauma e ortopedia. A perspectiva é que no futuro o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya se aproxime da produção que hoje é registrada pelo Hospital Dona Lindu, localizado em Paraíba do Sul (RJ).
Ao Into caberá o fornecimento de insumos estratégicos (como órteses e próteses) necessários para a realização das ações assistenciais e cirúrgicas para o hospital. O hospital Ribeiro Saboya arcará com o valor dos procedimentos, que já está garantido no recurso de Média e Alta Complexidade (Teto MAC) que o município recebe mensalmente do Ministério da Saúde, via Fundo Municipal de Saúde. O termo também prevê a integração educacional e científica entre o Into, Unifesp e o Município de São Paulo.

 

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Nilza Costa

    30 de dezembro de 2018 at 13:58

    Quando será retomada a obra que está abandonada?

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