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GP de Fórmula 1 movimenta economia na zona sul

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GP São Paulo Brasil F!

Depois da insegurança sobre eventual cancelamento, perda da sede para o Rio de Janeiro e da suspensão da edição 2020 por conta da pandemia, a Fórmula 1 está de volta a São Paulo – e vai movimentar a economia da cidade, em especial da zona sul paulistana – até mesmo empregos para limpeza foram criados, com preferência para moradores locais.

Segundo a Prefeitura, o  Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 vai inserir cerca de R$ 700 milhões à economia da cidade e atrair 170 mil pessoas nos três dias da competição esportiva.

“Milhões de pessoas, de 180 países, assistirão ao GP São Paulo, fortalecendo a marca da cidade cosmopolita no mundo inteiro. A capital mundial da vacina também tem a vocação permanente para grandes eventos como a Fórmula 1 e, neste ano, serão adotadas ações sustentáveis para reduzir o impacto ambiental gerado pelo evento”, disse o prefeito Ricardo Nunes, em coletivqa..

De acordo com o secretário municipal de Habitação, Orlando Faria, a Fórmula 1 vai incrementar os setores de serviços e comércio e gerar R$ 1,6 bilhão em imagem à cidade.

“Cada R$ 1 investido pela Prefeitura renderá R$ 5,20 à cidade, a cada ano”, completou Ricardo Nunes.

O GP de Fórmula 1 está garantido na cidade por cinco anos. O Governo Federal, que havia prometido construir um novo autódromo no Rio de Janeiro e transferir para lá a realização do GP no país, enfrenta resistências e a promessa foi engavetada.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas estima que a corrida de 2021 deve gerar cerca de 8 mil empregos temporários na cidade diretamente relacionados à competição e promover, também, o aquecimento de diversos setores econômicos, como os de turismo e de eventos.

Segundo o CEO do Grande Prêmio São Paulo, Alan Adler, em termos de sustentabilidade, no evento serão compensadas as emissões de carbono, haverá redução do consumo de plástico em 60% e uma estação de compostagem, além de parcerias com cooperativas da região para reciclar e destinar os resíduos.

“Sem o apoio da Prefeitura e da cidade não teríamos condições de realizar o GP em São Paulo e ter essa beleza de autódromo pronto para o evento. A capital está investindo muito, mas terá um retorno bem maior com o produto Fórmula 1, mesmo porque é a única cidade da América do Sul a sediar a corrida”, disse Adler.

Obras

Para atender as exigências da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e fazer com que o Autódromo de Interlagos siga dentro dos padrões da F1 a Prefeitura de São Paulo, por meio da SPObras, da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), investiu R$ 10,5 milhões em intervenções que tiveram início em 27 de agosto e a previsão de término é em 27 de fevereiro.

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