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Meio ambiente

Figueira da Indianópolis será preservada com ciclovia

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Não é de hoje que a Figueira existente na ilha central da Avenida Indianópolis chama a atenção. Para além de sua beleza e exuberância, muitos motoristas já apontaram para o fato de suas raízes se espalharem e avançarem sobre o asfalto.

Mas, recentemente a figueira ficou no centro de outroa polêmica. Ela está no trajeto que será destinado à construção de uma ciclovia ligando a região do Planalto Paulista e Jabaquara à Moema e aos parques das Bicicletas e Ibirapuera.

A obra representaria a remoção da árvore ou o comprometimento da saúde dela com corte nas raízes?

Preocupados, os conselheiros do distrito de Moema apontaram que a árvore gigante, que fica no trecho entre Maracatins e Nhambiquaras, tem um tronco com cerca de quatro metros de diâmetro, o que é mais do que a largura do canteiro central por onde a ciclovia deveria passar.

Os conselheiros são favoráveis à ciclovia, mas apontam que deve ser cumprida a Política Nacional de Mobilidade Urbana, retirando espaço dos automóveis e priorizando pedestres e ciclistas.

Os conselheiros procuraram a Companhia de Engenharia de Tráfego para entender como o problema seria contornado. Por meio de canais de interlocução com o Conselho Participativo, o órgão informou que a árvore não será removida e que a proposta da área de projetos é diminuir as calçadas junto às edificações, para não diminuir o espaço para automóveis.

“Na opinião do Conselho Participativo Municipal da Vila Mariana, a adição da ciclovia é um grande e necessário avanço, a remoção de uma árvore espetacular como esta é inaceitável, e a redução das calçadas de pedestres é um equivoco, visto que elas já estão aquém do ideal para uma cidade que se comprometeu com políticas nacionais e municipais de mobilidade urbana determinando a prioridade dos modais ativos (ciclistas e pedestres) sobre os motorizados, além de assinar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, publicou o grupo, em redes sociais.

Eles defendem que a melhor solução para a região e para a cidade, do ponto de vista da mobilidade, do meio ambiente e das boas práticas urbanísticas, é abrir espaço para a ciclovia sem reduzir a largura das calçadas, diminuindo, em vez disso, o espaço para os automóveis, por meio da redução da largura das 6 faixas de autos da avenida, ou se necessário, pela redução para 5 faixas, para manter a árvore e seu espaço ajardinado, a ciclovia e calçadas adequadas e seguras.

No domingo, 27, os conselheiros promoveram um “abraço coletivo” à árvore para defender que a obra priorize tanto os ciclistas, quanto o pedestre, ao mesmo tempo em qu ese garante a preservação da figueira.

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