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Saúde

Estudo revela que 10% das jovens brasileiras têm doenças transmitidas pelo sexo

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Estudo nacional realizado na Vila Mariana, pelo Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, indica alta prevalência de infecção por clamídia entre jovens brasileiras atendidas nos serviços públicos de saúde. A prevalência de clamídia entre as jovens avaliadas foi de 9,8%, sendo que 4% delas também tiveram resultado positivo para infecção por gonorreia. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, a doença pode infectar homens e mulheres e ser transmitida da mãe para o bebê na passagem pelo canal do parto. A infecção atinge especialmente a uretra e órgãos genitais, mas também pode atingir a região anal, a faringe e ser responsável por doenças pulmonares. Se não tratada, é uma das causas da infertilidade masculina e feminina, e pode aumentar de três a seis vezes o risco da infecção pelo HIV.“A mulher infectada durante a gestação está mais sujeita a partos prematuros e a abortos. Na hora do parto, o recém-nascido corre o risco de desenvolver um tipo de conjuntivite  e pneumonia”, afirma o médico Valdir Monteiro Pinto, coordenador do estudo. Ele alerta que a infecção pode ser assintomática em até 80% das mulheres e em 50% dos homens. Quando os sintomas aparecem, podem ser parecidos nos dois sexos: dor ou ardor ao urinar, aumento do número de micções, presença de secreção fluida. As mulheres podem apresentar, ainda, perda de sangue nos intervalos do período menstrual, dor às relações sexuais, dor no baixo ventre e doença inflamatória pélvica.Não existe vacina e a única forma de prevenir a transmissão da bactéria é o uso de preservativos. Instalada a infecção, o tratamento é feito com antibióticos e deve ser feito no casal para garantir a cura e evitar a reinfecção.O CRT DST Aids fica na Rua Santa Cruz, 81. Telefone 5087-9911.

 

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