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Educação

Estudantes podem integrar “Parlamento Jovem”

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Criticar a política ou os políticos não basta: é necessário participar. Muitos jovens pensam assim, mas não sabem como poderiam aprender e vivenciar mais de perto o processo. Como fazer com que uma ideia se transforme em lei, por exemplo? Como é o processo para apresentar um projeto e conseguir que seja aprovado?
Tanto a Câmara Municipal de São Paulo quanto a Assembleia Legislativa contam com o chamado “Parlamento Jovem”.
A ideia é simples: todos os anos, jovems estudantes se increvem e,, caso sejam selecionados, vão poder integrar partidos fictícios, como o “Partido da Educação” ou “Partido da Saúde”, e apresentar propostas de lei.
Há elaboração de texto conforme prevêem os trâmites parlamentares, apresentação, debate, votação…
Na sexta-feira passada, aconteceu a 15ª edição do Parlamento Jovem da Câmara Municipal de São Paulo.
Na Assembleia Legislativa, as incrições se encerraram em 30 de setembro, os jovens já apresentaram seus projetos e parte deles foi selecionada para a formação do Parlamento Jovem Paulista, que acontecerá em dezembrp.
Na Câmara Municipal, o Parlamento Jovem tem como objetivo possibilitar aos alunos do 6º ao 9º ano conhecerem as funções do legislativo por meio da apresentação de projetos propostos e votados por eles.
Lá, a “Chapa Verde” foi eleita para integrar a mesa diretora, presidida pelo jovem, Felipe de Paula e Silva Correia, de 14 anos. Ele foi escolhido para participar do Parlamento Jovem com a proposta de um Projeto de Lei para estimular a cultura na cidade. “Acho a música muito importante e percebo que esse e outros segmentos culturais não são valorizados. A minha proposta é estimular as empresas a levarem os funcionários a eventos culturais para que a ida em teatros, museus e exposições passem a fazer parte do cotidiano das pessoas”, argumentou o presidente do Parlamento Jovem.
Ele contou que no futuro pretende seguir, mesmo, a carreira política.A mãe dele, Flávia Schirato de Paula e Silva, ficou contente com a eleição do filho. “Desde criança ele quer estar envolvido com política e acho essa iniciativa fundamental para que as crianças e adolescentes entendam a importância da cidadania”, sinalizou.
O primeiro presidente da I edição do Parlamento Jovem, Gabriel Freitas, participou do evento e contou que o fato de ter participado do projeto o estimulou a ser mais participativo e a trabalhar no setor público. “O Felipe [de Paula e Silva Correia] nasceu no ano em que eu fui presidente aqui. Na época, eu já trabalhava com política porque era do grêmio da escola. A Câmara ao abrir a porta do legislativo para os jovens os ajudam a entender que eles podem contribuir com o processo desde cedo e a entender que a participação é fundamental para melhorar a sociedade”, disse.
Na Câmara, as inscrições aconteceram em agosto.
Deputados
Já na Assembleia Legislativa, o processo está em andamento, ainda.
As inscrições se encerraram em 30 de setembro. Em sua 18ª edição, o PJ foi apresentado este ano com uma nova configuração, pensada como versão piloto em um processo de aprimoramento contínuo.
As inscrições foram abertas para alunos cursando o 9º ano do ensino fundamental, o ensino médio ou o ensino técnico, e que tenham entre 14 e 21 anos de idade. São admitidos estudantes de escolas públicas ou particulares do Estado.
Os 47 deputados jovens foram selecionados por seus projetos de lei “ considerando-se adequação formal, correção gramatical, concisão, clareza, pertinência, originalidade e condições de aplicação efetiva. Os parlamentares formarão grupos afins, configurando-se os seguintes partidos temáticos: Agricultura e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Cultura e Educação, Saúde, Segurança Pública, Direitos Humanos, Esportes e Turismo e Transportes e Urbanização.
No total, foram 181 inscritos.
Para participar de futuras edições do Parlamento Jovem, é preciso consultar as regras e prazos nos sites dos parlamentos: camara.sp.gov.br, para vereadores, e al.sp.gov.br, para os deputados paulistas.

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