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Equipamentos obsoletos têm museu especial

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Quando se diz que é necessário refletir para exercer o consumo de forma consciente, um dos motivos é a velocidade com que a tecnologia avança. Não é só a máquina de escrever, a tv com tubo ou os telefones de disco que ficaram obsoletos. Outros equipamentos lançados há bem pouco tempo já estão em completo desuso.
Há 20 anos, o aparelho de fac simile era um equipamento moderno e extremamente útil, atualmente está praticamente “extinto”.

Outro exemplo bem recente: o blue ray. A tecnologia de exibição de vídeos em alta definição mal foi lançada e já corre o risco de desaparecer por conta de outra novidade: os serviços de “streaming”, como Netflix, Amazon, Telecine e outros que oferecem filmes online, sob demanda, e que podem ser vistos tanto nos computadores, celulares e aparelhos de tv. Com isso, não só os aparelhos para reproduzir blue ray como também as mídias, ou seja, os discos de blue ray também começam a ser descartados. A geração de “lixo eletrônico” é um dos grandes problemas da sociedade contemporânea. Além de ocupar muito espaço, o descarte desses resíduos representa toda a energia e matéria prima que foi utilizada na produção deles.

Já há várias técnicas para retirar partes dos objetos, separar plástico de metais, de modo a reaproveitar estes itens e também reduzir o volume que vai parar em aterros.

O Museu do Computador é uma entidade que recebe resíduos eletrônicos e aparelhos em desuso. Mas, melhor do que isso: como o nome sugere, conta com um acervo para fins educativos e históricos.

Atualmente são mais de 25 mil itens que vão de consoles de games (Atari, Game Boy e outras “relíquias) a computadores. A lista de artigos ainda traz modelos ultrapassados de telefones fixos e celulares, ipods, disquetes, impressoras matriciais, os primeiros mouses (alguns deles em madeira), programas de computador já ultrapassados (softwares)… Há ainda games, manuais, posters e fotos que resumem um pouco dessa história.

Assim, uma das maneiras de garantir um destino correto aos aparelhos é encaminhar ao Museu do Computador. Os itens mais representativos passam a integrar o acervo, os demais são adequadamente destinados, com reaproveitamento ou reciclagem dos itens e materiais úteis.

Por enquanto, o museu não tem sede fixa e promove exposições itinerantes. A retirada de material é gratuita, mas a entidade sem fins lucrativos que o gerencia aceita doações para manter o projeto.Informações www.museudocomputador.org.br

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