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Segurança

Em São Paulo, vai aumentar cerco à venda de bebidas para menores e fiscalização de consumo por motoristas

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Se na Câmara Federal, o deputado Vanderlei Macris não conseguiu que fosse implantada a CPI da bebida alcoólica, em São Paulo, haverá uma  Comissão Parlamentar de Inquérito, presidida pelo filho dele, Cauê Macris, também do PSDB.

Ele afirma que a CPI tem o poder de polícia dentro do Estado, e diz que o foco das investigações será a venda de bebidas alcoólicas para menores e os casos de embriaguês ao volante. “Legislações sobre estes dois assuntos já existem, mas não são cumpridas. Hoje qualquer criança consegue comprar bebidas. Vamos fechar o cerco sobre quem desrespeita a legislação em São Paulo, porque isso é crime”, argumentou.

De acordo com Cauê, durante os 120 dias em que a CPI tramitará na Assembléia Legislativa de São Paulo, serão ouvidas autoridades e membros da sociedade civil organizada. “Este é um problema crônico que atinge as famílias de todas as classes sociais. Na gestão do ex-governador José Serra foram definidas regras para o uso do tabaco em locais de uso coletivo. Agora, o governador Geraldo Alckmin diz que tratará o alcoolismo como um problema de saúde pública”. O deputado afirmou ainda não ser contra o consumo de bebidas alcoólicas. “Mas é preciso garantir que as leis que tratam sobre o seu consumo sejam, de fato, cumpridas”, disse.

Dados do Ministério da Saúde indicam que 80% da violência doméstica, 50% das mortes no trânsito e 30% dos casos de violência contra a mulher no Brasil estão relacionados ao abuso no consumo de álcool. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou relatório em fevereiro, mostrando que, no mundo, o álcool mata mais do que a AIDS, a violência e a tuberculose, com 2,5 milhões de vítimas por ano.

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