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Em restaurante da Vila Mariana, Muricy Ramalho fala sobre motivação

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“Tirar uma folga é quase impossível”, admite Muricy Ramalho, técnico do São Paulo Futebol Clube. Mas, esta semana, ele encontrou uma brecha para receber uma homenagem do Rotary Club de São Paulo – Moema, que aconteceu durante um jantar. A Pizzaria e Churrascaria Roda Grill, que sediou o encontro, fica na Rua Borges Lagoa, 841, na Vila Clementino. Em plena segunda-feira, lá estava ele deixando os líderes e suas famílias surpresos com as palavras sobre motivação, superação, desafios…
Mas Muricy falou também sobre amor à profissão, dedicação e trabalho árduo. Ele adora o que faz, e tem certeza de que isso ajuda na conquista do sucesso profissional, seja qual for o setor escolhido. “Eu praticamente nasci no São Paulo. Em 1964, aos nove anos, fui parar nas divisões de base e construí toda minha carreira ali”, relembrou ele, para depois contar como foi sua carreira como jogador, como se transformou, em uma decisão calculada e estudada, técnico de futebol. Muricy foi o escolhido pelo “mestre” Telê Santana para ser o seu discípulo. “Foi uma coisa estudada, dentro do São Paulo se chegou à conclusão que era preciso haver um trabalho de continuidade. E achavam o meu estilo parecido com o dele”.
Por sua vez, Muricy conta que não bastou ser escolhido, nem era suficiente o fato de ter sido um jogador muito bom. “Eu não caí de paraquedas. Tive uma escola muito boa no São Paulo, fiz cursos, estabeleci parcerias, estudei muito.
O treinador também dá opiniões sobre crescimento profissional em outras carreiras. “Às vezes me convidam para palestras motivacionais, para estimular equipes acomodadas. Mas eu acho que a motivação precisa vir de dentro”. E fez várias comparações com os jogadores de futebol. “O Centro de Treinamento do São Paulo é o melhor do mundo, não só do Brasil. O jogador que está em um time grande, tem bom salário, os melhores médicos, a melhor comida, o melhor treinamento… Precisa de um perfil guerreiro, vencedor, que aguente a pressão”. E por falar em futebol, Muricy atribuiu o baixo nível do Campeonato Brasileiro deste ano ao calendário de jogos, que ele considera “insano”. “Não dá para comparar com Europa. Aqui as distâncias são muito maiores”, disse o técnico.
Muricy recebeu, das mãos do presidente do Rotary Moema, Wilton Brandão Pereira, um diploma de Mérito Profissional. Também recebeu uma medalha Paull Harris, que representa a doação feita pelo clube à fundação rotária no valor de U$ 1.000, investidos no combate à poliomielite no mundo. Já o jantar, que se encerrou com o sorteio de camisas, bonés, e brindes, além de fotos e autógrafos, terá sua renda revertida a doações e benefícios ao Lar de Idosos Vivência Feliz.

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