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Urbanismo

Em 2015, IPTU subirá na Saúde e na Vila Mariana, mas cai no Jabaquara

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A Justiça havia suspendido a cobrança de IPTU maior, por conta da atualização da Planta Genérica de Valores. Mas, esta semana, a Lei Municipal aprovada no ano passado foi finalmente julgada e considerada legal.
A Prefeitura, entretanto, pretende perdoar qualquer pagamento adicional em 2014, a fim de não prejudicar contribuintes pela discussão judicial sobre a questão. Um projeto de lei nesse sentido será enviado pelo Prefeito Fernando Haddad à Câmara de Vereadores.
Nem todos os imóveis da cidade terão seus valores reajustados. O teto para aumento em imóveis de uso residencial será de 20% e no caso de uso comercial, até 35%, já incluindo a inflação de 2014.
Em bairros mais periféricos, o IPTU deve baixar de valor. De acordo com a Prefeitura, além de ser mais justo por cobrar mais em áreas mais nobres, o reajuste se faz necessário por conta da grande valorização imobiliária em vários bairros, que não foi acompanhada pelo aumento do IPTU.
No Jabaquara, por exemplo, o imposto em média será reduzido em 1,4%. Isto não significa, entretanto, que todos os imóveis terão redução no valor, mas que a média no bairro será esta. Alguns podem ter valor mantido ou majorado, sempre conforme análise da Planta Genérica de Valores.
Já nos demais distritos da região a média será elevada: na Vila Mariana, o aumento médio será de 12,3%; na Saúde, 7,9%; em Moema, 11,9%; no Cursino 6,7% e no Ipiranga 7,2%.
Se para os contribuintes que teriam tido aumento em 2014, a administração não irá cobrar; para os contribuintes que deveriam ser isentos ou teriam redução do seu IPTU em 2014, a Prefeitura fará a compensação ou restituição dos valores pagos a mais. Estes contribuintes devem aguardar comunicação da Prefeitura com instruções.
Para os contribuintes que ainda tiverem saldo de aumento de IPTU após 2015, será aplicada uma nova trava de 10% (residencial) e 15% (comercial) no IPTU 2016. Conforme a legislação, a revisão da PGV passa a ser a cada quatro anos e será realizada novamente em 2017.
Cerca de 454 mil contribuintes na cidade terão redução no IPTU e outros 130 mil contribuintes (4%) passarão a ser isentos, além dos 973 mil que manterão o direito à isenção, somando mais de 1.1 milhão de contribuintes isentos de pagamento do IPTU em 2015, ou 1/3 de todos os contribuintes na cidade;
Outros 348 mil contribuintes (10,8%) terão redução do imposto a ser pago de 2014 a 2015. Para contribuintes residenciais (2.669.251 contribuintes), avariação média do IPTU será de 3,5% de 2014 a 2015.
Cerca de 34% dos imóveis de uso residencial terão aumento entre 10% e 15%, outros 9% terão aumento de 15% a 20%, enquanto 5% terão aumento de até 10%.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Maria Theresa

    30 de novembro de 2014 at 16:03

    O Planalto Paulista deve continuar sendo estritamente residencial.Nem faixas para bicicletas não deveria ter.As ruas são calmas.E na Al. dos Guatás,com subidas,ninguém vai andar de bicicleta.Ficou horrível com faixa de ciclista…quem quer andar de bicicleta,vai para o Parque Ibirapuera…

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