Siga-nos

Meio ambiente

Dicas para um consumo consciente

Publicado

em

Refletir é o primeiro passo para quem quer realmente proteger a natureza e adotar uma nova postura com o meio ambiente.

Quando se fala em sustentabilidade, não é suficiente discutir apenas três, mas sim oito R´s. Esta semana, abordamos o conceito do Refletir.
Já se foi o tempo em que as pessoas acreditavam que, para proteger o meio ambiente, bastava encaminhar para a reciclagem os resíduos materiais que não consumimos, como embalagens ou artigos que não utilizamos mais. Os novos tempos demandam novas posturas, bem mais complexas. Por isso, quando se fala em sustentabilidade, a reflexão sobre nossas atitudes deve ser o primeiro passo.
Qualquer ato de consumo causa impactos – não só em nossas vidas pessoais como também na sociedade, na economia do país e no planeta. Assim, por exemplo, quando compramos um saco de batatas no supermercado, não devemos apenas nos preocupar em evitar o desperdício do alimento e em encaminhar a embalagem para a reciclagem após o uso. Temos também que refletir sobre a cadeia de produção do alimento, saber que a agricultura é hoje a atividade econômica que mais gera consumo de água potável no planeta. Podemos também priorizar a aquisição de batatas desenvolvidas por pequenos e próximos produtores, para evitar o consumo de energia e combustíveis no processo de transporte e ainda estimular o emprego e a geração de renda locais.
É claro que a responsabilidade pela preservação, entretanto, não cabe apenas ao consumidor e sim também ao poder público e às grandes indústrias e setor comercial. Mas, o fundamental, em termos de reflexão, é procurar minimizar os impactos negativos de suas compras e valorizar os impactos positivos. Isto inclui deixar claro aos produtores que estas escolhas estão sendo feitas. Quando compramos um móvel e fazemos questão de que a madeira seja certificada, ou seja, que venha de fontes legais e não represente o desmatamento de florestas preservadas, estamos mandando um recado à indústria.
Uma boa dica para quem quer refletir e modificar posturas é visitar sites na internet que mostram como o consumidor pode influenciar na preservação do planeta e ainda ajudar a entender eventuais atitudes danosas que qualquer um de nós pode evitar. Um deles é o Teste do Consumo Consciente, na página do Instituto Akatu, que pode ser feito a partir do preenchimento de um simples cadastro, em www.akatu.org.br/testes. O outro é a pegada ecológica, que mostra os “rastros” que a atitude de cada um de nós tem deixado no planeta, em www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/.

Florestas devastadas
Consumidores devem exigir móveis de madeira certificada

 

PASSEIOS

Endereços verdes na região
Você sabia que é possível ir até o Jardim Zoológico, sem precisar gastar o combustível de seu carro, sem pagar pelo estacionamento e, portanto, consumindo menos energia? A Empresa Metropolitana de Transporte Urbano conta com uma “Ponte Orca”, que é uma van de pintura temática, simbolizando a diversidade de animais do Zoológico, que leva os visitantes ao parque com toda comodidade.
A passagem de ida e volta e o ingresso ao Parque Zoológico podem ser comprados em um “pacote”, por R$ 21,40, para adultos e crianças com mais de 12 anos (ingresso R$ 17,00 + transporte R$ 4,40). Para crianças de 5 a 12 anos, custa R$ 10,50 (ingresso R$ 6,10 + transporte R$ 4,40) e para aquelas de até 4 anos, idosos acima de 60 anos, ou pessoas com deficiências, ingresso e transporte são gratuitos. É possível também comprar apenas a passagem, por R$ 2,20.
Venda: plataforma A do Terminal Jabaquara, de terça a domingo, 8h30 às 15h. Funcionamento do Zoo: terça a domingo, das 9h às 17h. Também funciona às segundas, em feriados e vésperas.

Advertisement
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.


© 2024 Jornal São Paulo Zona Sul - Todos os Direitos Reservados