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Dia internacional da biodiversidade discute turismo
Em tempos de alto consumo, baixas taxas de reaproveitamento e reciclagem e alta produção de resíduos, a discussão sobre biodiversidade ganha importância extra. A ideia principal é discutir a existência e a preservação das diferentes formas de vida de maneira variada sobre o planeta.
O Dia 22 de Maio, desde o ano 2000, é celebrado pelas Nações Unidas dentro dos Objetivos do Milênio como o Dia da Biodiversidade. E a cada ano um tema é escolhido para aprofundar o debate. Em 2017, o foco está no turismo sustentável. Muitos turistas, assim como moradores ou comerciantes de estâncias turísticas, ainda não têm a consciência do que o termo significa.
De acordo com a Organização Mundial do Trabalho, o turismo sustentável deve ser aquele que protege o meio ambiente e os recursos naturais do local visitado, ao mesmo tempo em que promove o crescimento econômico do destino.
E este conceito deve valer tanto para uma megalópole como São Paulo quanto para pequenas cidades de montanha ou litoral. A ideia parece simples, mas deixa de ser praticada por falta de consciência, ainda, de muitos que trabalham ou praticam o turismo.
Fazer compras no destino, preferencialmente de produtores locais, valorizar serviços oficiais de turismo, gerar pouco lixo e preservar o local são atitudes essenciais para quem visita. Ao fazer turismo em uma cidade como São Paulo, significa não jogar papéis pelas ruas, visitar pontos turísticos com a preocupação de preservá-los, valorizar comerciantes e prestadores de serviço locais. Em uma cidade litorânea, a lógica é e mesma: preservar as praias, não deixar resíduos pelos locais visitados e produzir pouco lixo, além de comprar do comércio local, fomentando a economia. Preservar água e energia são outras atitudes importantes.
Essa equação simples permite o crescimento econômico do destino, o que também é essencial para manter o bom atendimento ao turista e a presrvação dos recursos naturais. É ainda essenciall evitar que as cidades recebam número maior de turistas do que sua capacidade máxima, o que destruiria – a médio ou longo prazo – o principal atrativo da cidade.
De acordo com a Unesco, estas preocupações são essenciais para garantir que os destinos se mantenham ambientalmente preservados e, consequentemente, interessantes. A entidade aponta que o turismo é impulsionado pelas forças da globalização que têm levado a um enorme aumento da circulação de bens e ideias, de pessoas e tendências culturais. Essa atividade pode ser canalizada de maneira a permitir que visitantes se divirtam e aprendam com a riqueza e a diversidade do patrimônio cultural, das expressões culturais e das práticas culturais imateriais.