Siga-nos

Saúde

Dengue: ainda não há casos autóctenes na região da Vila Mariana

Publicado

em

No ano passado, o Jabaquara chegou a contabilizar 200 casos de dengue, enquanto que na Vila Mariana 11 e na Saúde outros 13 – o problema se concentrou especialmente na Zona Oeste, com os distritos Lapa e Jaguaré contabilizando mais casos que todo o ano anterior.
Neste início de 2015, a situação está ainda mais preocupante para a cidade. Há especulações de que, por conta da falta de água, muita gente esteja armazenando água limpa em casa, sem a proteção devida.
Mas, para a região das subprefeituras de Vila Mariana, Jabaquara e Ipiranga, a situação segue tranquila, embora a Prefeitura alerte que nenhum munícipe deve descuidar no combate à proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegipty.
Por enquanto, em toda esta área, apenas os distritos Cursino e Jabaquara registram pessoas com a doença. No Cursino, duas pessoas contraíram dengue de forma autóctene – ou seja, no próprio bairro. E no Jabaquara, há, por enquanto, apenas um caso confirmado. Os dados se referem ainda ao período de 4 a 31 de janeiro
Já foram divulgados dois balanços da situação da dengue na cidade mas, inicialmente, os dados não estavam sendo apresentados de forma regionalizada. Sabia-se apenas que a maioria dos casos estava concentrada na Zona Norte da cidade, especialmente nos distritos do Limão, Brasilândia e Perus.
Agora, entretanto, a Prefeitura voltou a oferecer dados por distrito. De acordo com o balanço apresentado, a quinta semana epidemiológica (4 de janeiro a 7 de fevereiro), que contam com cerca de 1.500 notificações da doença, destas, aproximadamente 230 confirmados.
Para se ter uma ideia do risco de o surto se espalhar pela cidade toda, basta dizer que no mesmo período de 2014, que também foi um ano com alta incidência da doença na cidade, No mesmo período do ano passado, foram 1.073 notificações e 143 casos confirmados autóctones. Um óbito está em análise.
A Prefeitura tem divulgado também o número de casos de outra doença transmistida pelo Aedes aegipty – a febre chikungunya. Neste ano, entretanto, ainda não há registro de casos autóctones, mas foram registrados três casos importados.
O fato de a Zona Norte concentrar o maior número de casos autóctenes de dengue aumenta as suspeitas de que o armazenamento doméstico de água pode estar contribuindo para a proliferação do mosquito, já que é esta a região que tem mais sofrido com o desabastecimento do sistema Cantareira.
No total, na capital, em 2014, foram registrados 28.995 casos autóctones (97,7% ocorreram no primeiro semestre), com 14 óbitos.
A secretaria municipal de Saúde criou comitês locais de prevenção nas subprefeituras, para fortalecer o contato com a comunidade e o trabalho integrado nas ações de campo. A Prefeitura reforçou o trabalho dos 2.500 agentes de zoonoses em toda cidade, com ações de visitas porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas. As subprefeituras também estão envolvidas neste trabalho preventivo.

 

Advertisement
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.


© 2024 Jornal São Paulo Zona Sul - Todos os Direitos Reservados