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Cuidado ambiental de ponta a ponta

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São Paulo é uma cidade de números impressionantes e estrutura superlativa, inclusive no que diz respeito à limpeza pública. Uma população de 12 milhões de habitantes gera cerca de 12 mil toneladas de resíduos por dia, considerando-se o lixo comum doméstico, o material reciclável recolhido separadamente, além do que é recolhido nas ruas – podas de árvores, varrição, remoção das lixeiras e papeleiras.

E tem mais: a cidade ainda tem coleta de entulho (sobras de material de construção) e bagulhos (móveis velhos, estofados, pneus, inservíveis de forma geral). Acabou a lista? Não, ainda há lixo eletrônico (tudo aquilo que vai na tomada e baterias, pilhas, insumos de informática…), resíduos de saúde (remédios, itens usados em hospitais e unidades de saúde em geral), animais mortos.

Agora, imagine uma cidade desse porte sem uma estrutura gigante para dar destinação correta e ambientalmente responsável a cada tipo de resíduos? Mais ainda: imagine a metrópole sem equipe de trabalhadores – garis, coletores de resíduos, motoristas, catadores, funcionários para triagem, logística, educação ambiental, administração e coordenação dos processos…

Nas zonas sul e leste da capital, 19 subprefeituras do chamado “Agrupamento Sudeste” são atendidas pela concessionária Ecourbis Ambiental, que emprega mais de 3.800 colaboradores (operacional e administrativo) para garantir a coleta domiciliar de lixo comum, a coleta seletiva, coleta de resíduos de saúde e também para operar o aterro sanitário Centro de Tratamento de Resíduos Leste e gerenciar Central Mecanizada de Triagem Carolina Maria de Jesus, a Estação de Transferência Vergueiro, a Unidade de Tratamento de Resíduos de Saúde.

Essa mega estrutura inclui a distribuição de Pontos de Entrega Voluntária de recicláveis em praças, Contêineres gratuitos em condomínios, coleta mecanizada em bairros determinados, encaminhamento de recicláveis para cooperativas cadastradas, geração de biometano a partir da extração do gás no aterro e ainda garante o monitoramento geotécnico de aterros já desativados, com geração de energia elétrica plantio de milhares de árvores para compensação ambiental.

Com todo esse trabalho minucioso e que visa ao cuidado ambiental de ponta a ponta, o desafio constante é ampliar a cada dia o engajamento da população.

Afinal, o que cada morador da capital pode fazer para contribuir com o trabalho de todo esse contingente de funcionários e com o planejamento e execução da limpeza pública na cidade?

1. Respeite os garis

A cidade sempre terá pequenos resíduos pelas ruas, muitas vezes resultantes de folhagens das árvores ou quedas não intencionais de papéis, embalagens ou outros itens. Sem falar em eventuais materiais levados por águas das chuvas.

Assim, a varrição das vias públicas é necessária mas cada um de nós pode contribuir com a redução de seu volume, sem descartar irregularmente qualquer tipo de resíduo na rua: nem uma bituca de cigarro, nem uma goma de mascar.

2. Respeite os coletores

Imagine o que seria da cidade sem as equipes de coleta porta a porta. Se ficasse sem o serviço por uma única semana e os moradores colocassem para fora de casa o volume habitualmente descartado, as ruas da capital poderiam atingir mais de 80 mil toneladas de resíduos ensacados nas calçadas públicas.

Em geral, os moradores compreendem bem a importância desse trabalho. Até mesmo em comunidades, há coleta feita a pé ou com pequenos quadriciclos elétricos que conseguem acessar as vielas estreitas.

O que podemos fazer para colaborar e respeitar esse trabalho? Ensacar corretamente os resíduos domésticos é a primeira regra. Não encha demais a embalagem, para não abrir o nó nem estourar ou dificultar ser carregada. Use sacos resistentes e coloque o lixo no horário correto.

Verifique no site ecourbis.com.br, na aba Horário da Coleta, os dias da semana e horário em que as equipes de coleta comum ou reciclável passam em sua rua. Coloque os sacos na calçada no máximo duas horas antes ou, no caso da coleta noturna, após 19h.

Quando tiver vidros em casa, quebrados ou não, dê preferência para o descarte em contêineres amarelos que estão em diversos pontos da zona sul. Essa novidade já está em mais de 300 endereços nas zonas sul e leste, em geral praças, canteiros centrais, etc. Confira a lista completa de endereços em ecourbis.com.br/locais-de-pev.

Se colocar objetos pontiagudos – vidro ou cerâmica quebrados, seringas, espetos etc – procure proteger bem com papel jornal ou dentro de garrafas pet, por exemplo, e coloque um bilhete para alertar o coletor, do tipo: “cuidado, contém vidro quebrado”.

3. Respeite os catadores

É tão simples separar o lixo em dois – comum e reciclável. Mas, muita gente ainda não se empenhou nessa tarefa super simples e que traz benefícios diversos para a cidade.

A primeira delas é que ao separar os recicláveis, o volume de resíduos direcionado ao aterro sanitário é consideravelmente menor. Estima-se que até 40% do que é levado ao aterro poderia ter nova vida na economia por meio do processo de reciclagem de papel, vidro, plástico e metal.

Além disso, ao separar os recicláveis, os munícipes da capital estarão contribuindo para o sustento de muitas famílias. Isso porque o material reciclável é destinado a pessoas que atuam em cooperativas cadastradas e conveniadas à Prefeitura.

A geração de renda é um resultado direto, portanto, desse hábito de encaminhar recicláveis à coleta seletiva. Esse serviço está disponível em toda a cidade e o horário em que as equipes passam em sua rua está disponível no site ecourbis.com.br.

4. Respeite os motoristas

Outro trabalho essencial nesse processo complexo que a limpeza urbana envolve é o do transporte dos resíduos que, em muitos casos, acontece em duas etapas.

Se a distância entre a sua residência e o aterro sanitário é muito grande, os caminhões que fazem a coleta vão para a Estação de Transferência Vergueiro, ali na divisa entre Vila Mariana e Ipiranga, ou ao Transbordo Santo Amaro, na Av. Miguel Yunes. Dali, uma carreta com capacidade equivalente a mais de dois caminhões leva o lixo compactado até o aterro.

Mas, como o cidadão comum que vive na cidade pode contribuir com esse trabalho? Respeitar os motoristas é essencial.

Ao encontrar com a equipe de coleta pelas ruas da cidade, mantenha a atenção para direção segura, não ultrapasse ou buzine. Ou seja, é essencial seguir as leis de trânsito e, ao mesmo tempo, ter calma e aguardar que as equipes façam seu trabalho, que faz a diferença para todos os habitantes da cidade.

5. Respeite o trabalho até o aterro sanitário

Contribuir para que todo o esquema envolvido na limpeza urbana funcione adequadamente, portanto, demanda uma consciência ambiental para compreender a importância de se reduzir a quantidade de resíduos gerada diariamente.

Diminuir o desperdício, separar os recicláveis e evitar itens descartáveis e supérfluos são caminhos para essa redução.

Além disso, separe resíduos especiais: entulho precisa ir para aterro diferenciado, então o ideal é encaminhar para o ecoponto (em pequenas quantidades. Em grandes quantidades, é obrigatória a contratação de empresas de caçamba cadastradas junto à Prefeitura.

O lixo eletrônico pode ir para postos de descarte implantados em parques municipais ou devolvidos a pontos do varejo – em caso de dúvidas, consulte o fabricante.

Lâmpadas também merecem destino especial e precisam ser levadas, quando deixam de funcionar, às lojas do ramo.

Remédios e suas embalagens e cartelas (blisters) podem ser descartados em farmácias ou postos de saúde, bem como seringas e outros itens de saúde. Roupas e tecidos no geral acabam no lixo comum e por isso é importante evitar compras em excesso – o consumo consciente é sempre essencial para reduzir a geração de resíduos, extrações da natureza e poluição no processo produtivo. Mas já existem iniciativas em fabricantes e comerciantes da moda para garantir reciclagem – fique atento. Quando as roupas estiverem em bom estado de uso e limpas, doe. Está prestes a começar, como exemplo, a Campanha do Agasalho, com postos de coleta em estações de metrô, terminais de ônibus e comércio.

Além de roupas, são aceitos cobertores.

Dessa forma, todos os profissionais envolvidos nesse cuidado ambiental de ponta a ponta terão seu trabalho valorizado e reforçado.

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