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Meio ambiente

Cresce quantidade de lixo no país

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Cada brasileiro gera cerca de 1,4kg de lixo a cada dia – boa parte por desperdício de alimentos, outra que poderia ser reciclada

Entre 2002 e 2014, a população brasileira cresceu 6%. Já a produção de lixo aumentou 29%, ou seja, a quantidade de resíduos  gerados ficou quase um terço maior no período de 12 anos, apenas, de acordo com uma pesquisa feita pela Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, divulgada no ano passado.

Estimativas feitas pelo Instituto Akatu para o Consumo Consciente, com base em dados do IBGE mostram que cada brasileiro gera aproximadamente 1,4 kg de resíduos por dia, dos quais 60% são orgânicos e 40% são materiais recicláveis ou rejeitos sem utilização possível.

O problema, aliás, não se restringe ao Brasil: em 2012, o Banco Mundial já alertava em seu relatório “What a Waste”, que haveria um incremento de 70% do lixo urbano até o ano de 2025. Esta situação faz com que a destinação de resíduos sólidos tenha se transformado em um dos principais desafios das cidades por todo o planeta, uma vez que a responsabilidade pela gestão de resíduos sólidos cai normalmente sobre os municípios.

“Sem uma boa gestão de resíduos sólidos, você não pode construir uma cidade sustentável e habitável”, avalia Ede Ijjasz-Vasquez, Diretor Sênior de Prática Global Social, Urbana, Rural e de Resiliência do Banco Mundial. “Não é apenas sobre soluções técnicas. Existem impactos climáticos, de saúde e os de segurança, bem como considerações sociais importantes, a partir da mudança de comportamento para inclusão de catadores, para que as pessoas e as sociedades sejam encorajadas a reduzir e reciclar o lixo”, completa.

Desde 2000, os empréstimos do Banco Mundial para projetos de gestão de resíduos sólidos atingiram 4,5 bilhões de dólares, apoiando 329 programas de resíduos sólidos em todo o mundo. Os projetos combinam o financiamento de infraestrutura e serviços de consultoria, e abrangem desde a coleta básica de lixo e disposição final até programas sofisticados de mudança de comportamento.

Nesse sentido, nada mais atual que os 3 R’s; Reduzir a quantidade do que se compra, reaproveitar ao máximo os produtos, suas embalagens e componentes, além de reciclar as embalagens e outros materiais.

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