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Covas ou Boulos? Quem governará a cidade no pós pandemia?

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Cidade com o maior colégio eleitoral do país, São Paulo terá segundo turno nas Eleições 2020 entre Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). O atual prefeito liderou a primeira fase da disputa, com 32,85% dos votos válidos, contra 20,24% do adversário.

O eleitorado da capital paulista é formado por 8.986.690 pessoas. Dessas, 2.632.587 não comparecem às urnas no primeiro turno, resultando em uma abstenção recorde de 29,29%. O índice é superior ao das eleições gerais de 2018 (21,52%) e das municipais de 2016 (21,86%).

São Paulo é ainda a cidade com o maior número de zonas eleitorais (58), locais de votação (2.060) e seções eleitorais (22.399) do Estado.

Em eleições anteriores, o resultado de segundo turno saía em pouco mais de duas horas. A expectativa para esse domingo, entretanto, é se a velocidade será mantida, já que no primeiro turno houve atraso na divulgação dos resultados, por conta de ações de hackers internacionais que tentaram burlar o processo.

O prefeito escolhido pela maioria dos paulistanos nesse segundo turno enfrentará o desafio de administrar a cidade ainda em situação de pandemia, no processo de imunização em massa quando houver a liberação oficial de alguma vacina e ainda na retomada de aulas, empregos e da economia na cidade.

Quem não votou no primeiro turno

O eleitor que não votou no primeiro turno das Eleições Municipais de 2020 pode e deve votar no segundo turno. Eleitores de 57 cidades do país vão às urnas neste domingo (29) para escolher um dos dois candidatos mais votados para o cargo de prefeito no último dia 15.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça que cada turno é tratado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. Isso significa que uma pessoa que não votou no primeiro turno não é proibida de ir às urnas no segundo, desde que seu título eleitoral esteja regular.

No Brasil, o voto é obrigatório para os eleitores maiores de 18 anos, sendo facultativo para os analfabetos e os maiores de 70 anos, bem como para os de 16 e 17 anos.

Justificativa

O TSE lembra que quem não votou no primeiro turno precisa justificar a ausência para evitar a perda de alguns direitos. Para isso, o eleitor tem até 60 dias após cada pleito (o prazo da justificativa do primeiro turno acaba em 14 de janeiro).

Caso não justifique dentro do prazo, além de pagar uma multa de R$ 3,51, a pessoa fica impedida de: retirar documentos, como passaporte e RG; receber salário ou proventos de função em emprego público; prestar concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e emprestar de bancos oficiais, entre outras consequências.

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