Urbanismo
Construção da Linha Ouro foi liberada pela Justiça
Já foram definidas as empresas que executarão o projeto da Linha Ouro do Metrô e a licença ambiental também já havia sido dada. Só faltava, para o início das obras, a autorização da Justiça para que a obra tenha início. O Tribunal de Justiça de São Paulo acatou o recurso proposto pelo metrô na tarde de ontem, por unanimidade. Com a decisão, o contrato que permite a execução da obra pode ser assinado.
O Metrô recorreu ao TJSP para cassar liminar proferida em favor da Associação Sociedade Amigos da Vila Inah, em ação civil pública, que havia suspendido a adjudicação da licitação e a assinatura do contrato. Uma das alegações da associação era de que o sistema de ônibus em corredor seria mais adequado para a região que o monotrilho.
“A Cia do Metrô tem uma tradição de apuro técnico em seus projetos e na execução deles, como se vê nas linhas implantadas; só cabe esperar que o mesmo apuro técnico tenha presidido a opção ora feita”, disse, em seu voto, o relator do recurso, desembargador Torres de Carvalho.
A nova linha, que vai operar em via elevada e em sistema de monotrilho, conectará, quando pronta, a rede metro-ferroviária ao aeroporto de Congonhas e atenderá importantes eixos de deslocamento da zona sul da capital. Os trens passarão sobre as avenidas Água Espraiada (Roberto Marinho), Washington Luiz, Marginal Pinheiros, Perimetral Sul (em implantação pela Prefeitura) e Jorge João Saad, atendendo também a comunidade de Paraisópolis. No total, serão 17,9 km de extensão e 18 estações.Técnicos do Metrô preveem que o primeiro trecho da linha, o que liga Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda, da CPTM, entre em operação em 2014. Além da conexão com a Linha 9, a Linha 17-Ouro também se integrará com as linhas 1-Azul (Estação Jabaquara), 5-Lilás (Estação Água Espraiada) e 4-Amarela (Estação São Paulo-Morumbi).