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Conheça mais sobre a coleta de resíduos

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O serviço de coleta domiciliar de resíduos – recicláveis ou não – ainda gera muitas dúvidas nos munícipes da capital paulista, embora a cidade tenha diversidade de serviços disponíveis, com qualidade, para destinação correta de cada tipo de material, conte com aterros seja livre dos “lixões” que ainda são realidade em muitas cidades.

Até o início da década de 1970, o paulistano depositava seus resíduos em grandes latões, deixando o “lixo” exposto até que o caminhão da coleta passasse. Muitos latões se perdiam, amassavam, vazavam… Até que em 1972, uma lei municipal determinou que o lixo passasse a ser depositado em sacos de plástico resistentes e bem fechados e o quadro mudou.

De lá para cá, a tecnologia avançou, incineradores foram desativados, novos aterros passaram a funcionar, a estrutura de coleta na cidade foi alterada, a coleta seletiva de recicláveis foi implantada e aumenta gradativamente…

Ainda assim, muitos moradores e comerciantes da capital mantêm dúvidas sobre  o funcionamento da coleta na cidade e como contribuir por uma cidade mais limpa, saudável e bonita.

Que horas passa o caminhão?

Embora seja bem simples, ainda há muita dúvida sobre o horário da coleta e a data em que ela acontece.

Especialmente porque há, na maioria das ruas da cidade, dois tipos de coleta – feitas por equipes diferentes, em dias e horários diferentes. Uma delas é a tradicional, que recolhe o lixo gerado nas casas cotidianamente e a outra é a seletiva, que recolhe apenas o material reciclável.

Nas zonas sul e leste paulistanas, o serviço é prestado pela concessionária Ecourbis Ambiental. O site da concessionária conta com uma ferramenta acessível para todos em que é possível saber os dias e horários em que os serviços são feitos em cada rua – bastando digitar o nome da via ou CEP. Basta acessar https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html

Posso ser multado?

É importante que a população colabore colocando os sacos de lixo no máximo duas horas antes do caminhão coletor passar, evitando que os sacos sejam rasgados por pessoas que buscam materiais recicláveis.

Se os resíduos forem colocados de forma incorreta ou fora do horário, pode haver denúncias ou fiscalização.

A colocação dos resíduos para a coleta fora do horário pode resultar em multa. Mas, vale lembrar que o custo para a cidade pela disposição errada de resíduos traz prejuízos bem maiores, agravando alagamentos, contribuindo para a proliferação de insetos ou comprometendo a estética urbana. O descaso de algumas pessoas acaba complicando a vida de todos os munícipes, já que vivemos em sociedade e as atitudes precisam ser tomadas levando em consideração a coletividade.

Como diminuir o lixo comum?

Reduzir a quantidade de resíduos gerados em casa – recicláveis ou não – é tarefa de todos.

E há diversas dicas para quem quer reduzir a quantidade de lixo descartado diariamente: planejar a compra de itens perecíveis para evitar o desperdício.

Além disso, compre itens duráveis, faça doações de produtos em bom estado, evite itens descartáveis e brindes que terão pouco uso.

Como devo ensacar?

Durante a pandemia, a orientação é de usar sacos reforçados e com até dois terços de sua capacidade, com nó bem apertado para evitar que rasgue ou se abra.

A orientação, entretanto, deve nortear em definitivo a disposição de resíduos para a coleta.

As sacolinhas de supermercado podem ser usadas, desde que não com excesso de peso.

Sacolinha: verde ou cinza?

As sacolinhas plásticas atualmente oferecidas no comércio paulistano devem ser biodegradáveis e estão disponíveis em duas cores – cinzas para os resíduos orgânicos e rejeitos (sobras de comida, lixo de banheiro etc) e verdes para usar com material reciclável (papel, vidro, metal e plástico).

Não há multa para quem use as sacolinhas só para o lixo orgânico ou só para o material reciclável.

No dia da coleta tradicional, se um saco com materiais recicláveis for colocado na calçada, será levado pelo caminhão de resíduos comuns e levado para o aterro sanitário, deixando de gerar renda para as cooperativas que separam o material reciclável. Por sua vez, se no dia da coleta seletiva as pessoas colocarem sacos com restos de comida, óleo etc, esse material vai contaminar recicláveis que os vizinhos separaram direito, e, novamente, as cooperativas de catadores deixam de ter renda.

O caminhão mistura tudo?

Ainda há muita gente que não separa o material reciclável em casa, por achar que apesar de separar vidros, plásticos, metaise  papeis em sacos separados, no caminhão da coleta seletiva todos esses itens são misturados.

Mas não é necessário separar cada tipo de material. Todos os recicláveis podem ser colocadas em um único saco, bem vedado, e encaminhado para a coleta seletiva na data em que esse tipo de serviço é prestado. Depois, haverá separação de cada um deles nas Centrais Mecanizadas de Triagem ou nas cooperativas de catadores.

Entulho pode ir no lixo comum?

Descartar entulho em via pública é proibido e pode ser enquadrado como crime ambiental, sujeito à multa superior a R$ 16 mil.

E vale ressaltar que se o morador contratar um serviço de caçambas não autorizado ou mesmo um carroceiro que fizer disposição incorreta, poderá ser também responsabilizado pelo crime ambiental.

A lei permite que cada imóvel gerador encaminhe no máximo 50kg de entulho por dia para ser recolhido pela Prefeitura através da coleta domiciliar convencional, desde que os resíduos estejam devidamente acondicionados, em sacos de ráfia, resistentes, disponíveis para compra em lojas de material de construção.

O ideal, entretanto, é levar o material aos ecopontos – que inclusive permitem quantidades maiores: ali, é autorizado o descarte gratuito de e até 1m³/dia, sendo aproximadamente 18 sacos de entulho, madeira, poda de árvore e grandes objetos.

Para quantidades maiores, é preciso contratar o serviço legalizado das empresas transportadores que operam com caçambas cadastradas pela Prefeitura.

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