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Como descartar resíduos de saúde corretamente?

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descarte de remédios

Mais de 60 contêineres com lixo hospitalar foram encontrados no porto de Santos essa  semana. A carga veio dos Estados Unidos e da República Dominicana e foi enviada ilegalmente para o Brasil.

O primeiro container foi descoberto no porto de Santos porque a Receita Federal percebeu que o registro não batia com a descrição da carga. Dentro, foram encontradas luvas, máscaras e fraldas geriátricas prensadas em papelão. A partir daí, os outros contêineres com descarte hospitalar também foram encontrados. A importação desse tipo de material é ilegal.

De acordo com a Agencia Brasil de Notícias, a investigação vai continuar e envolve o Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Polícia Federal e Receita Federal.

O caso está sendo investigado como tráfico ilegal de resíduos perigosos.

As empresas brasileiras envolvidas já foram identificadas e podem ser multadas em até R$ 40 milhões. O receio das autoridades é que casos como este estejam ocorrendo em outros portos do país.

Em São Paulo, em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde e atendimento a coleta de resíduos é feita pela concessionária Ecourbis que dispõe de equipes e veículos especializados nesse tipo de serviço, bem como uma Unidade de tratamento de Resíduos de Serviços Saúde.

A UTRSS tem capacidade instalada para tratar até 50 toneladas de serviços de saúde de todo grupamento Sudeste, que pode ser ampliada para até 100 toneladas diárias, se houver necessidade.

Na UTRSS, os resíduos passam por processo de autoclavagem, que garante esterilização sem provocar poluição.

Em casa

Em ambiente doméstico, vale ressaltar que máscaras e luvas devem ser descartadas no lixo comum – nunca entre os recicláveis ou jogadas pelas vias públicas, praças e similares. E isso independe do material – látex, descartáveis, de tecido…

O mesmo vale para fraldas infantis ou geriátricas, absorventes, papel higiênico…

Remédios e seus frascos ou cartelas devem ser levados para descarte em farmácias ou Unidades Básicas de Saúde, farmácias e alguns supermercados.

As caixas de papel, também chamadas de embalagem secundária, assim como as bulas, não têm contato direto com o medicamento. Portanto, não são tóxicas ao meio ambiente e podem ser descartadas no material reciclável.   

Os medicamentos a serem descartados, entretanto, devem ser mantidos em suas embalagens originais, também chamadas de embalagens primárias (cartelas de comprimido – blisters, frascos, tubos de cremes ou pomadas, por exemplo), no momento do descarte nos postos de coleta. Estes não devem ser descartados juntamente com o lixo orgânico, devido aos danos que podem causar ao meio ambiente.

Já os materiais cortantes devem ser guardados dentro de embalagens resistentes, como latas e plástico, para eliminar o risco de acidentes e só devem ser descartados nos postos de coleta.

Empresas farmacêuticas orientam que os medicamentos, enquanto utilizados e dentro de seu prazo de validade, devem ser armazenados em suas caixas (embalagens secundárias).

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