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Como contribuir para a limpeza do bairro

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A cidade pode ser mais limpa, mais verde, mais bonita e sustentável? Mesmo em se tratando de uma metrópole com 12 milhões de habitantes e que produz diariamente mais de 18 mil toneladas de lixo, a resposta, obviamente, é afirmativa.

Educação é realmente a palavra chave, mas será que todos nós sabemos exatamente como agir para conseguir uma destinação final de resíduos – sejam eles orgânicos, rejeitos, artigos recicláveis ou não, entulho, objetos inservíveis…?

Em um mundo marcado pela produção, é preciso saber consumir, saber descartar. Aqui, algumas dicas para quem quer contribuir para uma cidade mais limpa, humana, sustentável.

A responsabilidade por todo tipo de descarte – seja de lixo, entulho ou materiais inservíveis – é de todos nós: cidadãos, poder público, indústria, comércio varejista.

A Prefeitura oferece toda uma estrutura para facilitar que esse descarte aconteça, mas é preciso que os cidadãos ajam com consciência e cidadania.

Lixeiras públicas

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Um dos argumentos mais comuns quando se conversa com pessoas que pretendem explicar a sujeira em vias públicas é que faltam lixeiras.

Mas, será que basta ter mais lixeiras pelas ruas? Historicamente, várias vezes foram instaladas milhares de lixeiras pelas ruas da cidade e os problemas foram para além do vandalismo.

Ou seja, as lixeiras não apenas eram quebradas por ações intencionais, como também eram mal usadas.

Havia pessoas que mesmo vendo a lixeira já com sua capacidade esgotada colocavam mais rejeitos, que extrapolavam e deixavam todo o entorno sujo.

Outro problema comum: moradores das redondezas usam lixeiras de vias públicas para depositar sacos inteiros, cheios de lixo doméstico.

Fundamental é ter responsabilidade sobre o próprio lixo produzido – mesmo em casos de pequenos objetos e rejeitos como papéis de bala, guardanapos usados em algum alimento, canudos, mexedores de café, chicletes mascados, bitucas de cigarro.

O ideal é ter sempre na bolsa ou no bolso algum pequeno pote, latinha ou saquinho (de preferência de papel) para abrigar esses pequenos rejeitos. No caso das pontas de cigarros, o próprio maço pode ser um recipiente para evitar que as guimbas sejam despejadas irregularmente pela cidade.

Vale destacar que são esses “pequenos lixos” que comprometem a beleza e a saúde da cidade e de suas praças, ruas e jardins.

Vale destacar que em muitos países do mundo não há sequer gastos públicos com varrição – ou o gasto é mínimo – porque não há necessidade de remover esses pequenos detritos de vias públicas diariamente.

PEV’s

Respeite o limite dos Postos de Entrega Voluntária (PEVs), que são aqueles contêineres verdes e grandes, situados em praças e outros pontos urbanos,

Os PEVs existem para que os munícipes possam depositar ali itens recicláveis, apenas: vidro, metais, papel (limpo) e plástico. Da mesma forma que ocorre com lixeiras, os PEVs muitas vezes são usados de forma irregular, com pessoas deixando sacolas mesmo quando já estão com capacidade esgotada ou com lixo doméstico comum, com resíduos não recicláveis.

Coleta seletiva

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É igualmente questão de consciência separar em casa os materiais recicláveis e não recicláveis. Não é trabalhoso, requer pouco espaço e ainda se trata de material limpo – em geral embalagens usadas apenas no trajeto entre o supermercado e sua casa.

Depois, basta juntar todo esse material reciclável em um único saco, e colocar na data e horário em que o serviços são prestados pela concessionária Ecourbis, que é responsável pelas zonas Sul e Leste da apital.  Há data certa para a coleta regular dos resíduos domiciliares comuns e data para coleta seletiva, dos recicláveis. Para saber a data e horário em que os serviços são prestados, acesse: www.ecourbis.com.br/ecoleta.aspx.

É sempre muito importante obedecer aos horários de coleta, evitando que o lixo seja alvo de vandalismo ou se espalhe pelas vias públicas. Use sempre sacos adequados para acondicionar cada tipo de material.

Novamente, em muitos países do mundo cabe ao cidadão levar os recicláveis até postos de coleta. Assim, a coleta seletiva domiciliar duas vezes por semana é um grande facilitador para que todos possam contribuir.

Entulho

Como em qualquer tipo de descarte, é preciso se responsabilizar pelo destino final de entulho, em caso de reformas e construções.

Se a obra for pequena, como por exemplo a troca de uma pia ou um pequeno trecho de piso, basta levar o material aos Ecopontos.

Já existem 100 deles na cidade, onde é possível depositar regular e gratuitamente 1 metro cúbico de entulho por dia. Os ecopontos estão espalhados por toda a cidade (clique aqui para ver a lista completa). Todos os Ecopontos funcionam de segunda a sábado, das 6h às 22h, e aos domingos e feriados, das 6h às 18h.

Para reformas maiores e construções que geram muito entulho, é dever do cidadão contratar caçambas para a retirada das sobras de material. Ainda nesses casos, é preciso ficar atento à responsabilidade de escolher uma empresa que descarte regularmente o entulho em aterros de inerte legalizados, e não em áreas urbanas. Também no site da Prefeitura é possível encontrar a lista de empresas regulares.

Outra atitude equivocada que traz danos à cidade é a contratação de carroceiros independentes para levar o entulho ou outro tipo de material não reciclável, pois o destino final pode ser a praça ou a rua do seu próprio bairro.

Os ecopontos ainda recebem sobras de jardinagem e podas, grandes objetos, como móveis, e mantêm PEVs, de materiais recicláveis.

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Cata-bagulho

A chamada Operação Cata-Bagulho tem programação divididia por bairro e pré-definida no início do ano, em cada uma das Prefeituras Regionais.

Na data agendada, sempre durante as manhãs de sábado, os caminhões passam nas ruas estabelecidas e retiram o que estiver nas calçadas para remoção: pedaços de madeira, restos de metais, colchões, eletrodomésticos, brinquedos quebrados, móveis velhos e outros objetos sem uso.

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Menos lixo

Também é responsabilidade de cada cidadão reduzir a quantidade de lixo que produz diariamente. Reduzir as compras, evitar desperdícios, doar, reaproveitar e renovar itens antigos, consertar em vez de comprar novos… São medidas simples e que contribuem para menor geração de lixo.

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