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Como apoiar a coleta de lixo na cidade?

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Consegue imaginar uma cidade como São Paulo, a maior do país, com 12 milhões de habitantes, sem coleta domiciliar de resíduos? E se cada cidadão precisasse se responsabilizar por cada item que “joga fora”? Levar sacos de lixo até um aterro, ao menos? Especialmente em épocas como o fim do ano, muitos paulistanos gostam de ressaltar a importância das equipes de coleta, tanto comum quanto reciclável, destacando como é essencial o trabalho de cada coletor e cada motorista de caminhões que carregam os resíduos de nossas casas até pontos de transbordo para que depois tenham seu destino final ambientalmente correto em aterros com tratamento sanitário.

Mas, para efetivamente valorizar a limpeza pública e a destinação correta de tudo que é descartado em nossas casas, hã algumas ações básicas que fazem parte de boas práticas de cidadania que cada um de nós precisa seguir durante o ano todo.

Nessa época do ano, com o aumento do consumo – desde comida até presentes e novos itens para as casas, vestuário etc – essa responsabilidade aumenta. Também é uma época de chuvas fortes e o descarte incorreto ou irregular de resíduos pode prejudicar toda a população da cidade, com alagamentos, complicações no trânsito, sujeira pelas ruas e até proliferação de ratos e animais que transmitem doenças.
Assim, para contribuir com os serviços de coleta, basta estar atento a algumas regras simples.

1. Reduza e separe seu lixo

A primeira reflexão para contribuir com a coleta na cidade é a de reduzir o volume gerado em casa. A redução traz diversos benefícios diretos e indiretos.

Quando consumimos de forma consciente e reduzimos o desperdício, estamos diminuindo também às agressões à natureza – além de estar economizando, é claro!
Se todos reduzirem a quantidade de lixo descartada semanalmente, também haverá menor necessidade de circulação entre as estações de transbordo e os aterros, podendo gerar até mesmo menor gasto de combustível e consequente poluição.

Por fim, o aterro sanitário ganha em vida útil, já que recebe menor quantidade de resíduos a cada semana.

E outra forma de reduzir os resíduos comuns é separando o lixo em dois. Tudo o que for reciclado deve ser colocado em um único saco: papel, vidro, metal e plástico. Esse material será triado por cooperativas de catadores e, na zona sul da capital, na Central Mecanizada de Triagem Carolina Maria de Jesus, operada pela concessionária Ecourbis Ambiental, responsável tanto pelos serviços de coleta tradicional e seletiva.

Assim, além de contribuir para a redução de extração da natureza, uso de energia, ocupação dos aterros e poluição, o cidadão ainda estará encaminhando itens que se transformarão em renda para centenas de famílias que atuam nas cooperativas de reciclagem conveniadas à Prefeitura.

2. Acondicione corretamente

Depois de separar o lixo entre resíduos comuns e recicláveis, é preciso prestar atenção ao acondicionamento de cada tipo de material.

É possível usar as sacolinhas de comércio – verdes para recicláveis e cinzas para o lixo comum. Mas, sempre certifique-se de não exagerar no volume, para evitar que as sacolinhas arrebentem.

Faça sempre um nó bem firme para fechar os sacos de lixo e não use em dias de chuva caixas de papelão que podem desmanchar.

É possível inclusive enviar pela coleta comum pequenas quantidades de entulho (resultante de pequenas reformas), desde que não ultrapasse o total de 50kg e esteja em sacos de ráfia ou outros apropriados, resistentes e disponíveis para venda em lojas de material de construção.

Outro cuidado muito importante é com objetos perfurocortantes. Vidro quebrado, espetos de churrasco, objetos pontiagudos de metal ou plástico, seringas e agulhas… Nada disso deve ser descartado sem um cuidado mínimo.

Uma boa ideia pode ser colocar esses itens dentro de potes de plástico como garrafas pet ou embalagens de sorvete, por exemplo. Também vale colocar um alerta junto ao saco de lixo para a equipe de coletores, seja dos materiais recicláveis (como uma garrafa de vidro quebrada, por exemplo) ou de resíduos comuns (como espetos de churrasco): “cuidado, contém material perfurocortante”.

E atenção: seringas ou outros itens de saúde (cartelas de comprimidos, potes de remédios) não devem ser descartados no lixo comum ou reciclável: leve a farmácias ou postos de saúde que têm pontos de coleta de medicamentos para encaminhamento ambiental correto).

3. Atenção ao horário

Depois de reduzir e separar os resíduos domésticos, acondicionar corretamente, é essencial ficar atento ao horário em que cada tipo de coleta acontece onde mora.

A legislação municipal indica que não se deve colocar o lixo nas calçadas mais do que duas horas antes do que o previsto para a passagem do caminhão.

Para saber em que dia e horário passa a coleta comum e também as datas em que é feita a coleta seletiva (de materiais recicláveis), basta acessar o site da concessionária Ecourbis e informar seu endereço ou CEP em uma plataforma que indica esses dados com precisão: https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html.

E isso vale até mesmo para quem vivem em condomínios: procure levar os resíduos para os contêineres do prédio apenas próximo ao horário em que será recolhido.

Dessa forma, evita-se que os sacos com resíduos sejam atacados por animais, levados pela enxurrada ou mesmo que lotem os contêineres dos edifícios.

4. Respeite as equipes

Ficar atento ao horário da passagem das equipes de coleta – tanto seletiva quanto tradicional – é uma forma de respeitar o trabalho essencial desses profissionais.

Evitar sacos ou caixas que arrebentem, excesso de peso ou materiais perfurocortantes também.

Mas, além disso, é importante manter animais presos e distantes do portão para que não ataquem os profissionais, aguardar pacientemente a passagem do caminhão sem buzinar ou tentar ultrapassa-los gerando transtornos, atrasos e riscos.

5. Resíduos especiais

Há alguns tipos de descarte que não devem ser enviados pela coleta comum.

Lixo eletrônico: há pontos de descarte para pequenos eletrodomésticos, baterias, pilhas, material de informática, celulares e outros itens em parques. Para grandes itens, consulte o fabricante – em geral, lojas aceitam receber o descarte de itens que não mais funcionam.

– Lâmpadas: da mesma forma, lâmpadas de todos os tipos que não funcionam mais devem ser descartadas em lojas que vendem esse tipo de produto.

– Medicamentos: remédios vencidos, sobras, cartelas de comprimidos (também conhecidas como blisters), potes de vidro de remédio, seringas e outros itens de saúde podem ser descartados em farmácias ou postos de saúde.

– Móveis velhos e entulho: em grandes quantidades, devem ser levados a ecopontos ou descartados durante a Operação Cata Bagulho. Há mais de 100 ecopontos espalhados pela cidade e tanto os endereços deles quanto a agenda da

Operação estão em prefeitura.sp.gov.br. Mas, lembre-se: em casos de grandes reformas ou volume acima de 1 metro cúbico, será preciso contratar uma empresa de caçambas e também é necessário consultar o site da prefeitura para checar as empresas autorizadas, evitando aquelas irregulares que poderão deixar esse material em vias públicas.

6. Cuidados fora de casa

Para além dessas cinco ações de cidadania já apontadas, é importante contribuir para a limpeza urbana evitando qualquer descarte de lixo fora de casa. Vale para desperdícios no restaurante, que devem ser evitados ao máximo.

E principalmente para não jogar fora embalagens nas ruas ou para recolher as fezes de animais durante os passeios pelas ruas, para posterior descarte em casa.

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