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Coleta seletiva tem continuidade e catadores recebem auxílio

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As cooperativas que atuam na coleta seletiva em São Paulo tiveram suas atividades temporariamente suspensas em razão da pandemia de coronavírus. Trata-se de uma medida necessária para preservar a saúde dos catadores.

Essa medida faz parte de uma série de ações que contemplam o Plano de Contingência de Resíduos Sólidos da Amlurb em situação de pandemia, no qual estabelece que a operação dos recicláveis deverá ser realizada sem qualquer triagem manual dos cooperados.

Mas, o serviço de coleta seletiva porta-a-porta continua funcionando normalmente, assim como a destinação dos recicláveis para as Centrais Mecanizadas de Triagem da cidade, uma delas localizada em Santo Amaro e operada pela Ecourbis Ambiental – a CMT Carolina Maria de Jesus.

Assim, as famílias que nesse momento estão em quarentena, consumindo em casa, podem e devem continuar separando em casa o material reciclável, – papel, metal, plástico e vidros. Lembre-se que os materiais devem estar limpos e que, além de evitarem novas agressões ao meio ambiente, geram importante renda para centenas de catadores cooperativados.

Nas centrais mecanizadas, esse material passará por equipamento “rasga-saco” mecânico” e sensores ópticos e mecânicos que triam recicláveis por leitura ótica dos materiais, automaticamente.

“Preservar a saúde dos cooperados é nossa prioridade na gestão dos resíduos recicláveis. Inicialmente os grupos de risco foram afastados das atividades, mas com o avanço do cenário foi necessário fechar temporariamente as cooperativas.

Com essa iniciativa, nós entendemos que essas famílias precisam de uma assistência financeira para se manterem em casa e seguras”, comenta Edson Tomaz de Lima Filho, Presidente da Amlurb.

A decisão de suspender as atividades nas cooperativas foi discutida e aprovada pelo comitê de crise do Programa Socioambiental da Prefeitura, que conta com representantes da Amlurb, cooperativas e Fundação Instituto de Administração (FIA).

Como alternativa, será oferecida assistência financeira oferecida aos cooperados, que integra a resolução n° 109, no qual o Conselho de Acompanhamento do Programa Socioambiental da coleta seletiva propõe a doação social dos recursos financeiros provenientes da comercialização dos resíduos recicláveis.

Serão investidos R$ 5,76 milhões para auxiliar os catadores de materiais recicláveis, beneficiando 900 famílias associadas às 25 cooperativas habilitadas no Programa Socioambiental de coleta seletiva.

Os catadores autônomos beneficiados participaram do Reciclar para Capacitar, um programa de formação básica em materiais recicláveis que ofereceu três cursos presenciais simultaneamente em 11 subprefeituras, kit-alimentação e auxílio-curso. O programa faz parte do convênio com a antiga Subsecretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES).

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