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Cleyde Yáconis deixa nome marcado em teatro do Jabaquara

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“Faço tv a pedido do Silvio de Abreu. Ele sabe que não gosto de fazer muitas externas, e que gosto de papeis curtos mas carismáticos”, dizia Cleyde Yaconis ao São Paulo Zona Sul em 2008, comentando sua paixão pelo teatro. A entrevista aconteceu às vésperas de inaugurar um teatro no edifício do Aço, sede da então chamada Cosipa, ao lado da estação Conceição, no Jabaquara. O espetáculo era Caminho para Meca, em que a dama dos palcos contracenava com Lucia Romano e Cacá Amaral, na plenitude de seus 84 anos. Depois disso, ela ainda participou da novela Passione, em 2010, como Brígida que, casada com o personagem Antero (Leonardo Villar), mantinha relação misteriosa com o motorista, Diógenes (Elias Gleiser) – garantindo o destaque de que falava a atriz na entrevista.

Esta semana, Cleyde Yáconis faleceu, depois de meses de internação. Em novembro, a atriz chegaria aos 90 anos, mas não se pode dizer que não vivenciou intensamente a carreira e a vida. Embora tivesse estilo mais discreto do que a irmã Cacilda Becker, também atriz de destaque no cenário teatral, Cleyde deixou uma marca inesquecível na dramaturgia nacional. E deixou também um teatro com seu nome – em setembro 2009, um ano e meio após sua inauguração, o teatro Cosipa se transformou em Teatro Cleyde Yáconis.

Atualmente, não há nenhum espetáculo em cartaz no espaço cultural, que recentemente abrigou apresentações da peça “Crânio”.

O Tearo fica na Av. do Café, 277. Telefone: 5070-7011.

 

Atriz se apresentou no Jabaquara em 2008, na peça “Caminho para Meca”, que inaugurou o teatro que hoje leva seu nome

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