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Cultura

Cinemateca retoma presença online e deve reabrir no primeiro semestre

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“VOLTAMOS! • A Cinemateca Brasileira está on-line novamente! Coincidentemente, retornamos às redes sociais nesta terça-feira, 25/1, aniversário de São Paulo, cidade que abriga a instituição. A partir de agora, voltaremos a dividir com vocês notícias da entidade, responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira.”

O recado, postado nas redes sociais da Cinemateca Brasileira, agradou e repercutiu tanto com a comunidade artística quanto com a vizinhança desse que é um dos espaços culturais mais importantes do país e que ocupa prédio histórico da Vila Mariana.

Fechada há mais de um ano e meio, a Cinemateca tem um acervo que, além de ser o maior da América Latina, repleto de itens importantes e raros que resumem a produção audiovisual brasileira, é também muito sensível e corre riscos de incêndio pelo tipo de material dos filmes.

Em outubro passado, depois de muita polêmica envolvendo o Governo Federal, finalmente ficou definido que a  Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) passaria a gerenciar o local pelos próximos cinco anos.

já em novembro, a entidade anunciou que as atividades seriam retomadas, com recontratação de parte da equipe demitida com o encerramento do contrato anterior.

Em entrevista ao portal G1, Maria Dora Mourão, diretora-executiva da Associação Amigos da Cinematecam declarou que há um grave problema no telhado, que vai ser priorizado, em relação à situação do prédio.

Para além disso, a diretora afirma que a expectativa é de reabrir a Cinemateca ao público em abril ou maio, ainda que apenas parte do prédio, para atividades também parciais. E que a recontratação de funcionários para garantir não apenas a manutenção do acervo mas também para garantir a agenda cultural do local, está acontecendo paulatinamente.

Nas redes sociais, a instituição vem anunciando que deve reabrir “no primeiro semestre”, inclusive a área externa para piqueniques.

Recursos

Já o colunista do portal Metrópolis, Guilherme Amado, publicou que a Cinemateca “recebeu autorização do governo federal para captar R$ 13,1 milhões para conservar e catalogar 3.000 rolos que pertencem à coleção em nitrato de celulose da Cinemateca. Quando combinados, os rolos configuram 1.800 materiais fílmicos e representam 1,2% do total do acervo da instituição”.

O colunista ainda aponta que, em carta enviada à Secretaria de Cultura do Ministério do Turismo, a Cinemateca teria apontado que já há uma empresa interessada em bancar o projeto – a Vale.

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