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Cinco dicas sustentáveis para crianças

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O Dia das Crianças está chegando. Pouco tempo depois, virá o Natal. É uma época do ano, portanto, em que as famílias costumam presentear os pequenos, com os mais diferentes tipos de produtos – sobretudo brinquedos.  O mundo contemporâneo pede que se transmitam alguns ensinamentos importantes às gerações futuras, inclusive buscando equilibrar as novas tecnologias, que efetivamente são essenciais, com a valorização de uma vida mais simples e desconectada.

Esse equilíbrio é importante para que a criança se desenvolva com mais qualidade de vida e estimulando diferentes áreas do cérebro como também para garantir a sustentabilidade no planeta.  São lições de consumo consciente, destinação correta de resíduos, redução da geração de resíduos, limpeza pública, contato com a natureza, alimentação saudável e sem desperdício.

E como envolver as novas gerações em ações sustentáveis de uma forma lúdica e interessante? Como conscientizar para um consumo equilibrado? Algumas dicas de comportamento doméstico e agenda em família podem contribuir para mudanças que certamente farão diferença no futuro.

1. Reciclagem em família

O relacionamento entre pessoas pais e filhos, avós, tios e irmãos de diferentes faixas etárias se fortalece quando tarefas são desenvolvidas em parceria, conjuntamente. E isso vale tanto para programas de lazer e cultura quanto para as atividades domésticas rotineiras, criando senso de responsabilidade e ligações afetivas.

As crianças gostam e desde pequenas têm muita facilidade em aprender quais são os materiais recicláveis. Conforme crescem, podem ter tarefas para além da separação, como enxaguar, ensacar corretamente.

Peça também colaboração aos jovens da casa para que busquem informações sobre data e horário da coleta de resíduos comum e a coleta seletiva, que são dois serviços prestados por equipes diferentes, com caminhões especiais para cada um deles.

Nas zonas sul e leste da cidade, são serviços sob responsabilidade da concessionária Ecourbis Ambiental. E basta visitar o site https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html para saber quando cada equipe vai passar em sua rua. Todos na casa devem estar atento e organizar a separação dos materiais que foram gerados – comuns e recicláveis – para disponibilizar na data correta.

Também é essencial reforçar sempre que qualquer sujeira ou resíduo deve ser descartado na lixeira. Nunca jogar nenhum papelzinho nas ruas da cidade, na escola, recolher os resíduos pela casa são lições a se repetir rotineiramente.

Crianças e adolescentes devem ainda participar dos cuidados com animais da casa. A posse responsável deve ser compartilhada por todos, conforme a faixa etária. Cuidar, alimentar e passear com cães e gatos, garantindo o recolhimento das fezes durante os passeios em vias públicas e posterior descarte no lixo comum ou pelo vaso sanitário.

2. Evite gerar resíduos

Infância e adolescência são fases em que o aprendizado é constante… e rápido. Assim, não é nada difícil entender, nessa etapa da vida, que antes mesmo de se preocupar com a reciclagem é essencial reduzir a geração de resíduos.

Uma dica é chamar a atenção das crianças, conforme a faixa etária, para a quantidade de resíduo que sai de casa todas as semanas.

Como dizem especialistas em sustentabilidade, o melhor resíduo é aquele que não é gerado.

Ao mesmo tempo, na lógica da sociedade moderna recente, oferecer brindes junto com lanches, balões infláveis, muitos descartáveis e plástico é algo que faz parte da rotina infantil.

Assim, o desafio para as famílias é ensinar às crianças que pequenos brindes – a maioria deles feito de plástico – rapidamente se transformam em resíduo para descarte. O ideal, portanto, é recusá-lo.

Os pais ainda podem buscar informações e compartilhar com as crianças para a transformação de garrafas pet em porta objetos, a criação de brinquedinhos a partir de caixas de papelão e outras ideias, fomentando a cultura de reaproveitamento de recicláveis.

Também é importante a educação alimentar. Ao trocar salgadinhos, bolachas, refrigerantes e sucos artificiais por frutas, legumes, verduras, estaremos não apenas consumindo alimentos mais saudáveis como também gerando muito menos resíduos. E vale ressaltar que muitos desses industrializados vêm em embalagens que sequer são recicláveis.

Da mesma forma, aquela tradicional lógica das famílias, de cultivar nas crianças a mentalidade que evita desperdícios, que coloca mais comida no prato do que a fome demanda, deve ser mantida. O desperdício significa geração de alto volume de descartes, desrespeito  à natureza e ainda gastos domésticos desnecessários.

Por fim, estimule a doação de brinquedos, roupas e outros itens a cada festa, a cada presente, a cada ocasião especial.

3. Horta e piqueniques

A educação ambiental é essencial para formação de gerações futuras mais atentas à geração de resíduos, à importância da reciclagem e ao consumo consciente. Nesse sentido, a busca pelo equilíbrio é a chave para a formação de uma pessoa que participa da sociedade moderna, acessa e usa tecnologias, mas ao mesmo tempo valoriza a proteção à natureza.  O uso de computadores, smartphones e outros aparelhos não precisa ser contraditório com a manutenção do contato com a natureza.

Para estimular a alimentação saudável, combater o desperdício, gerar a saudável sensação de bem-estar pelo contato com ambientes verdes, promova passeios e caminhadas em parques públicos, visite praças de seu bairro, organize piqueniques com frutas e sanduíches naturais.

Também é interessante ter em casa vasinhos com temperos ou até mesmo uma horta orgânica. Ensinar jardinagem às crianças pode ser uma alternativa ao excesso de telas e conexões.

Aliás, manter um equilíbrio entre o tempo diariamente gasto entre estar “online” e “offline” é um desafio que pede atenção às famílias.

E, claro, vale alertar que os resíduos gerados em piqueniques deve ser separado entre comum e reciclável e disponibilizado no dia em que cada um dos serviços é prestado.

4. Festinhas sustentáveis

Os piqueniques e passeios podem ser inclusive alternativas para celebração de datas importantes para as famílias como aniversários.  Mas, ainda que as celebrações sejam domésticas, aproveite a ocasião para ensinar às crianças a importância de estar constantemente atento à geração de resíduos em casa, tanto o comum (restos de comida, fraldas, papel higiênico, sobras de varriçãom enbalagens engorduradas) quanto os recicláveis (embalagens plásticas e de papelão, caixas de presente etc)

Evite o uso de pratos e copos descartáveis. É melhor recorrer aos guardanapos descartáveis e usar copos reutilizáveis, ainda que de plástico.

Outra lição é importante está relacionada aos presentes. Separe sempre todas as embalagens para encaminhar à reciclagem. Sempre que possível, aliás, evite sacolinhas plásticas ou de papel das lojas ou comércio.  Aliás, pais interessados em contribuir para disseminar boas práticas podem, inclusive, estimular convidados da festa para que sigam os mesmos passos de recursar sacolas e evitar o excesso de embalagens.

O acúmulo de objetos – sejam eles brinquedos, roupas, livros, calçados ou mesmo material escolar – não é uma boa prática.  Doar e trocar são verbos que devem substituir “acumular” e trazem lições sobre consumo consciente.

Ao final de cada comemoração, lembre-se de separar embalagens e itens de plástico usados, desde que enxaguados, para a coleta reciclável.

5. Desconectar é preciso

Esse balanceamento entre vida moderna e natureza tem se mostrado cada vez mais importante para as novas gerações, por questões de saúde mental, física, economia e proteção ambiental.  Assim, privilegie também presentes que não estejam ligados na tomada nem usem pilhas ou baterias.

Jogos de tabuleiro, brinquedos de montar, livros físicos são algumas ideias.  Garanta também interação com as crianças, dividindo momentos com eles.

Para adolescentes, trocar presentes por viagens e passeios pode ser uma boa alternativa, assim como cursos não relacionados ao mundo online.

Lembre-se também de compartilhar com jovens as responsabilidades no descarte correto de pilhas, baterias e lixo eletrônico em geral, que não deve ser misturado nem ao saco de resíduos comuns nem ao de material reciclável. Em geral, os próprios fabricantes indicam a maneira correta e indicam endereços para o descarte.

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