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Trânsito

Ciclovia na Domingos de Morais é promessa há mais de um ano

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Durante as obras de expansão da Linha 5 – Lilás, do metrô, que se estenderam por vários anos na região, o trecho da Rua Domingos de Morais em frente à estação Santa Cruz ficou parcialmente interditado, com estreitamento da pista em diferentes posições conforme o estágio da obra.

Nessa fase, a Prefeitura optou por desviar a ciclovia que vem por todo o espigão formado por Avenida Paulista, Bernardino de Morais, Vergueiro e Domingos de Morais/Jabaquara. Uma polêmica pista para as bikes foi construída desviando pelas ruas Madre Cabrini, Coronel Lisboa e Alameda das Boninas, até voltar à Avenida Jabaquara, já depois do trecho em obras. A ciclovia, portanto, tem trajeto íngreme em vários trechos e foi projetada em mão dupla.

Em março de 2018, foi apresentado um novo projeto de ciclovia que cortaria todo esse trecho – a pista viria diretamente pela Vergueiro e Domingos de Morais. A promessa é de que as obras teriam início nas semanas seguintes. O que não aconteceu.

Em setembro, o jornal São Paulo Zona Sul questionou a demora na implantação da nova ciclovia. . Em nota, na época, a Companhia de Engenharia de Tráfego informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o projeto estava em fase de revisão pelo empreendimento responsável e será encaminhado à CET para a aprovação final.

Mais oito meses se passaram e voltamos a cobrar a implantação da pista.

Novamente, procuramos a CET e a resposta não mudou muito: “A Companhia de Engenharia de Tráfego informa que o projeto está em fase final de reanálise, após a empresa responsável ter feito as correções solicitadas pela CET. Após a aprovação final, a empresa deverá solicitar as autorizações necessárias junto aos órgãos competentes para iniciar as obras. O primeiro projeto havia sido reprovado pela CET, pois não obedecia aos critérios técnicos exigidos.”

A obra da ciclovia Domingos de Morais será implantada e custeada pelo Colégio Marista Arquidiocesano.

A escola é considerada um “pólo gerador de tráfego” e, como tal, precisa financiar projetos viários que minimizem o impacto no entorno. E é nesse sentido que a ciclovia será feita, sem custos para a Prefeitura, porém com aprovação do projeto pela área técnica da CET.

No ano passado, o Arquidiocesano informou “a parte que compete ao colégio foi cumprida”. Completava alegando que o projeto estaria passando por ajustes nos órgãos competentes.

Enquanto a nova ciclovia não sai do papel, a outra no corredor Madre Cabrini/Coronel Lisboa/Boninas desaparece do solo. As defensas e “tartarugas” de solo já desapareceram. A pintura também mal indica que ali há uma pista para uso exclusivo de ciclistas. E não é raro ver motoristas passando por cima da pista, estacionando, ignorando a pista bidirecional da ciclovia.

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