Centro Paralímpico Brasileiro sedia disputas estudantis

Termina nesta sexta, 25, a edição 2016 das Paralimpíadas Escolares. O evento foi o primeiro a ser realizado no novíssimo Centro Paralímpico Brasileiro, depois da fase de preparação dos atletas brasileiros que participaram dos Jogos Paralímpicos 2016 no Rio de Janeiro.
Em dezembro, mais de 100 estudantes participarão de outro evento no local: os Jogos Paralímpicos Universitários, que serão disputados de 8 a 10 de dezembro, também Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Esta é a primeira edição da competição, que será organizada anualmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Dessa forma, o Centro de Treinamento promete se transformar em um celeiro de novos atletas para representar o Brasil em competições internacionais de ponta.
Durante as Paralimpíadas realizadas nos três últimos dias, um grupo de atletas chamou a atenção em suas modalidades nas Paralimpíadas Escolares 2016. Mesmo ainda no limite de idade do evento (12 a 17 anos), alguns competidores já despontam em suas carreiras entre os adulto. Caso de Mayara Petzold, que com 14 anos puxou a fila dos destaques do evento.
A jovem nadadora, por exemplo, já é a detentora do recorde nacional dos 100m costas, classe S6. Desempenho que a colocou no radar da comissão técnica brasileira e a faz sonhar com a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, em Tóquio 2020.
As Paralimpíadas Escolares são organizadas desde 2009 pelo CPB. Neste ano, contou com apoio do Governo de São Paulo, mais uma vez a sede da competição. O evento é o maior do mundo entre atletas com idade escolar (12 a 17 anos) e já revelou alguns dos principais atletas brasileiros
Já na estreia dos Jogos Paralímpicos Universitários, cinco modalidades serão disputadas: atletismo, natação, bocha, tênis de mesa e judô. Para participar, o atleta deve ter mais de 17 anos (nascido em 1999), estar matriculado em uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação e ter alguma deficiência física, intelectual ou visual.