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Centro de Memórias dos Bombeiros é opção nas férias

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Sabia que 2 de Julho foi comemorado o Dia do Bombeiro? Sabia que na região existe um museu que reúne histórias emocionantes da atuação destes profissionais na capital? Sabia que este Centro de Memórias fica na Vila Mariana, em um prédio histórico, e que a visitação é gratuita? Mesmo quem já conhecia todas estas informações pode aproveitar a oportunidade de descobrir o espaço durante o período de férias e mês em que se celebra a história da corporação.
Este ano, o Centro de Memórias completou dez anos. Foi criado para preservar o histórico da corporação que já existe desde 1880!
Ali, dezenas de peças entre materiais, fotos, reportagens e equipamentos antigos e modernos resumem a trajetória e mostram a evolução dos equipamentos e da atuação dos Bombeiros no Estado.
O acervo reúne tanto peças doadas de coleções particulares quanto das próprias unidades e do Comando de Bombeiros. É distribuído em salas temáticas e nos corredores do casarão antigo de dois andares, projetado em 1927
Logo na entrada, é possível ter ideia de quanto este trabalho mudou ao longo das décadas. No início do século passado, os carros eram puxados por burros e mulas. O carro pipa, utilizado pelos bombeiros até a década de 20, segundo o subtenente PM, Gerson de Almeida Weinert, “carregava um barril com 360 litros de água e foi substituído somente com o aparecimento dos carros motorizados em São Paulo”.
Uma das salas conta a história dos salvamentos e resgates feitos no litoral paulista, que hoje conta com dois navios de 30m para atender as ocorrências.
Há aparelhos antigos, como um escafandro de 80 kg utilizado em mergulhos na década de 70, réplicas de barcos e uniforme dos bombeiros. Além de fotos de incêndios ocorridos em refinarias, e de mulheres da corporação, que foram somente concursadas no ano de 1991. “Antes elas faziam parte apenas do resgate, hoje já estão presentes em todas as áreas”, diz o subtenente Gerson.
O Centro de Memória também se destaca pela quantidade e qualidade das fotos. Há uma sala específica sobre os grandes e mais conhecidos incêndios da história dos bombeiros de São Paulo, como o do edifício Joelma, em 1º de fevereiro de 1974, do edifício Andraus, em 24 de fevereiro de 1972 e do edifício Grande Avenida, em 14 de fevereiro de 1981.
Comunicação
O Centro também conta a evolução da comunicação dos incêndios. Antigamente, antes mesmo de existir o Corpo de Bombeiros, os incêndios eram comunicados por sinos e a própria população e os guardas da cidade faziam os resgates e apagavam o fogo. Em 1896, quando já existia a corporação, através das caixas de aviso eram acionados os serviços de bombeiros, utilizada até 1955. Em 1956, a comunicação passou a ser feita por telefones comuns, com o surgimento da central telefônica (Central de Comunicação de Bombeiros – COBOM), e em 1979 foi finalmente criado o serviço 193, com equipamentos modernos e sua Central de Operação sediada, até hoje, na Sé, região central da cidade.
Equipamentos
Vestimentas utilizadas pelos bombeiros, capacetes, os tipos de esguichos, nós e extintores de incêndio, equipamentos diversos, como escadas, peças para arrombamento e capturas de animais fazem parte do acervo. Além disso, há uma sala de miniaturas de carros da corporação, e um livro de assentamento, desde 1891 a 1893, onde se pode ver a biografia dos heróis de antigamente.
Para pesquisas, existe a biblioteca, com mais de 500 artigos literários, entre reportagens, ocorrências, manuais, apostilas de diferentes épocas, tudo referente aos bombeiros. Há ainda uma sala de projeção, onde são exibidos filmes e curtas sobre a corporação.
O horário de funcionamento do Centro de Memória do Corpo de Bombeiros é de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 18h, com visitas monitoradas até às 17h. Grupos acima de 10 pessoas devem marcar visita, pelo telefone 5083.9339/7291, ramal 209, ou pelo e-mail ccbcentrodememoria@polmil.sp.gov.br. As escolas também podem agendar passeios ao centro, com turmas de até 40 alunos por vez. Fica narua Domingos de Moraes, 2.329, Vila Mariana.

 

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