Siga-nos

Ecourbis

Central Mecanizada de Triagem já opera há 10 anos

Publicado

em

São quase 5 mil metros quadrados de área que contam com tecnologia avançada para separação e triagem de recicláveis, com capacidade de receber até 250 toneladas por dia. A Central Mecanizada Carolina Maria de Jesus já tem uma década de funcionamento na capital.

Construída e operada pela concessionária Ecourbis Ambiental, a CMT tem sido um símbolo de inovação e sustentabilidade. Ao longo desses 10 anos, a CMT não apenas contribuiu para a preservação do meio ambiente, na medida em que contribui para agilizar o processo de coleta seletiva e reciclagem de materiais, mas também se consolidou como um exemplo de eficiência e compromisso com práticas ambientais responsáveis.

A equipe dedicada e a tecnologia que garantem alta capacidade vem gerando um impacto positivo no chamado Agrupamento Sudeste, onde atua a concessionária. São 19 das 32 subprefeituras da cidade, nas zonas sul e leste.

Esse trabalho é um dos fatores para o aumento da quantidade de resíduos recolhidos para a coleta seletiva no último ano, que cresceu em 15%. Outra explicação são as diferentes ações da empresa para ampliar a conscientização dos moradores da região, com educação ambiental para engajar cada vez mais pessoas.

Funcionamento

Inaugurada em 16 de julho de 2014, a CMT Carolina Maria de Jesus permite a separação de até 250 toneladas de materiais por dia, através do sistema de esteiras, controle computadorizado e agentes ambientais.

O processamento dos resíduos inicia-se com uma tecnologia que rasga os sacos. Em seguida, o material é encaminhado para um equipamento chamado Trommel, que faz a separação por dimensão por meio de um mecanismo semelhante a uma peneira. Ao longo do processamento, a Central Mecanizada tem capacidade de separar 13 tipos diferentes de resíduos. Todo o trajeto dos materiais ocorre por mais de 800 metros de esteiras automatizadas.

Há somente uma etapa de separação manual, que também funciona como um controle de qualidade, ao fim do processo, com a participação de cooperativa de catadores. O produto final é compactado em fardos e fica armazenado em um galpão de 700 metros quadrados.

Carolina Maria de Jesus

O nome da CMT é uma homenagem à mineira Carolina Maria de Jesus, na atualidade considerada uma das principais escritoras brasileiras. Ela  viveu em favelas paulistanas até ter seu talento descoberto em 1958. Catadora de papel e ferro velho, Carolina relatava seu cotidiano para criar os três filhos em 35 diários, todos escritos em cadernos com folhas em brancos que encontrava “no lixo”. Os livros também resgatados no trabalho como catadora ela lia para os filhos, enquanto sonhava em publicar suas memórias. Antes de morrer, em 1977, Carolina ainda escreveu outros três livros.

Advertisement
Clique para comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


© 2024 Jornal São Paulo Zona Sul - Todos os Direitos Reservados