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Saúde

Campanha de vacinação inclui gripe, sarampo e polio

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Com a pandemia, muita gente deixou de cuidar de outros aspectos da saúde, deixou de fazer consultas periodicamente e deixou vacinas em atraso. Agora, é hora de atualizar a carteirinha.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciou a aplicação da vacina contra o vírus influenza, causador da gripe, em idosos maiores de 60 anos de idade e em trabalhadores da saúde. Os idosos também poderão receber a segunda dose adicional (4ª dose) contra a Covid-19, desde que tenham tomado a terceira há pelo menos quatro meses. 

Para a imunização, a SMS recomenda a apresentação do documento de identificação com foto e carteirinha de vacinação.  A campanha segue até 3 de junho em toda a capital. Em 2021, mais de 5,3 milhões paulistanos foram vacinados contra a gripe. As vacinas contra Covid-19 e influenza podem ser administradas de forma simultânea na população acima de 12 anos de idade, sem necessidade de intervalo entre as doses. Crianças de 5 a 11 anos deverão aguardar um período de 15 dias entre os dois imunizantes e priorizar a vacinação contra a Covid-19. 

No caso do público infantil, pais e responsáveis legais devem acompanhar a criança no momento da aplicação, portando também documento de identificação e carteirinha de vacinação. Não existe a necessidade de apresentar o comprovante de residência no ato da vacinação.

A vacina influenza trivalente utilizada no Brasil em 2022 apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação e protege contra os subtipos H1N1, H3N2 e linhagem B/Victoria. 

A vacinação contra a gripe, assim como a da Covid-19, é realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, megapostos e drive-thrus da capital.

Sarampo e Polio

A cidade também já deu início à campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite. Contra o sarampo, deverão ser vacinadas as crianças de seis meses e menores de cinco anos de idade e poderão atualizar a situação vacinal profissionais de saúde e nascidos a partir de 1960. Contra a pólio estarão aptas todas as crianças menores de cinco anos com vacinação em atraso ou sem histórico de vacinação, além de viajantes, imigrantes e refugiados de países endêmicos ou em surto nas mesmas condições. Os imunizantes estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h. 

Para a imunização contra o sarampo, estão aptas 709.273 crianças e a meta é alcançar 95% desse público. Para os nascidos após 1960, basta procurar as salas de vacinas para receberem o imunizante ou qualquer outro imunobiológico do calendário vacinal de rotina. Para os profissionais de saúde, a estimativa de público é 585.913 profissionais que atuam na cidade.

Em 2015, o Brasil havia registrado os últimos casos de sarampo e, em 2016, recebeu a certificação da eliminação do vírus endêmico. Entretanto, em 2018, o vírus foi reintroduzido no país, ocasionando um novo surto com 9.325 casos no Brasil. Em 2019, o munícipio de São Paulo registrou 9.347 casos confirmados com cinco óbitos. Já em 2020, 454 casos confirmados foram notificados com um óbito e, em 2021, sete casos foram confirmados e nenhum óbito foi registrado.

A vacinação é essencial para o combate ao sarampo. Em 2019, a capital atingiu a meta e cobriu 98,65% do público-alvo. Já em 2020 e 2021, em razão da pandemia de Covid-19, a cobertura ficou abaixo do esperado, cobrindo 85,42% e 83,24%, respectivamente.

É válido destacar que, para crianças entre 5 e 11 anos de idade, a vacinação de sarampo e Covid-19 não deve ser aplicada simultaneamente, devendo ser priorizada a imunização contra Covid-19. Depois de 15 dias pode ser aplicada a vacina contra o sarampo. Para a população em geral, acima de 12 anos e trabalhadores da saúde, pode ser feita a imunização simultânea entre as vacinas de sarampo, gripe e Covid-19.

Em relação à imunização contra pólio, o mais recente ano com cobertura vacinal superior a 90% foi 2015, quando 95% do público-alvo foi imunizado. Em 2019, a cobertura foi de 86,39%; em 2020, 81,95%; e em 2021, 77,99%. Durante as visitas de rotina, os agentes comunitários de saúde deverão priorizar a busca ativa para essa imunização.

O registro do último caso confirmado no Brasil ocorreu na cidade de Sousa, na Paraíba, em 1989. No Estado de São Paulo, o último caso registrado foi em 1988, no município de Teodoro Sampaio.

A população pode consultar a unidade mais próxima por meio da página Busca Saúde: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/. No caso de imigrantes ou refugiados sem esquema vacinal completo, a lista de países considerados endêmicos ou em surto pode ser consultada no link: https://polioeradication.org/polio-today/polio-now/wild-poliovirus-list/.

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