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Saúde

Campanha de multivacinação é prorrogada até o final do ano

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gripe e covid

Foi prorrogada a campanha de multivacinação, voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), até o final do ano letivo. O objetivo é elevar as coberturas vacinais, reduzir a disseminação de doenças imunopreveníveis e impedir a reintrodução de doenças erradicadas. Desde o início da campanha, em 30 de setembro, até 30 de outubro, foram aplicadas 386.188 doses de diferentes vacinas em crianças e adolescentes até 14 anos de idade. São oferecidas vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“A campanha de multivacinação, aqui na capital, ocorre também por meio das escolas com a entrega das DVAs para atualização vacinal dos alunos da rede pública. Por isso, vamos prorrogá-la até o término do ano letivo, ampliando a proteção a crianças e adolescentes”, diz o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

DVA

Como estratégia para a campanha, também está sendo intensificada a vacinação de estudantes das escolas públicas, por meio da Declaração de Vacinação Atualizada (DVA) e a vacinação nas escolas.

A DVA é um documento solicitado pelas escolas para matrícula/rematrícula, e emitido pelas UBSs, que visa controlar a situação vacinal dos estudantes, garantindo a imunização completa das crianças de acordo com o calendário de vacinação vigente, contribuindo para a proteção necessária de toda a comunidade escolar contra as doenças imunopreveníveis. Nela consta também a data de retorno à UBS para cumprimento do calendário vacinal estabelecido.

Busca ativa

Durante a campanha, a SMS intensifica a busca ativa de faltosos à vacinação, estratégia já adotada rotineiramente pelas unidades, onde é feita a identificação de indivíduos com esquema vacinal incompleto por meio dos registros dos sistemas de informação de imunização, e disponibilizada às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para que possam programar ações de busca de crianças com vacinação em atraso, em suas regiões. Entre as principais atividades estão as ligações telefônicas e visitas domiciliares realizadas pelos agentes comunitários de saúde (ACSs).

As vacinas do calendário estão disponíveis nas 470 UBSs da cidade, de segunda a sexta-feira, e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, durante a semana, inclusive aos sábados e feriados, das 7h às 19h. A população pode encontrar a unidade mais próxima da sua residência pela plataforma Busca Saúde, no link buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/
Covid no calendário

A partir de 2024, a dose da vacina contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

“Além disso, alinhados com a recomendação da Organização Mundial da Saúde recente, a gente passa a incorporar a dose no calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Aqui no Brasil, ampliamos um pouco o grupo que a OMS recomenda, que é mais restrito. Vamos, na campanha de 2024, manter os mesmos grupos de 2023. Essas são as duas mudanças fundamentais”, explicou.

Demais grupos

“Como sempre fazemos em outras campanhas, abrimos para grupos prioritários e, depois, havendo sobra de vacina, a gente abre para os demais. Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito”, destacou Ethel.

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