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Saúde

CAISM Vila Mariana: em processo de renovação

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O Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM), serviço especializado em Psiquiatria gerido de forma tripartite pelo Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), recebeu ontem (22) a visita do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn. O encontro faz parte do processo de pactuação da renovação da gestão da unidade por mais cinco anos. Os atendimentos são realizados 100% via Sistema Único de Saúde (SUS) e a parceria funciona desde 1º de março de 2018.

Participaram da visita do secretário, representando a Unifesp, o reitor, Nelson Sass, o diretor do Campus São Paulo, Ramiro Azevedo, e sua vice, Ieda Maugeri, o diretor da EPM/Unifesp, Fulvio Scorza, a pró-reitora de Planejamento, Juliana Cespedes, o chefe do Departamento de Psiquiatria e Coordenador do CAISM, Jair Mari, e seu vice, Ary Gadelha, e a assessora de Gabinete da Reitoria, Larissa Beltramim. Pela SPDM, estiveram presentes o superintendente da Rede de Unidades Afiliadas, Nacime Mansur, além do diretor clínico do CAISM, Elson Asevedo. Já pela SES, compareceu a diretora do Departamento Regional de Saúde da Grande São Paulo (DRS1/SES), Vânia Soares de Azevedo Tardelli.

O secretário agradeceu, em nome do governador, o trabalho realizado pela Unifesp e pela SPDM no Hospital São Paulo e na rede afiliada durante a pandemia de covid-19 que, segundo ele, ajudou a salvar milhares de vidas, com respostas rápidas e eficazes. Sobre o CAISM, Gorinchteyn classificou o centro como um equipamento de extrema importância na área de saúde mental do SUS. “Os transtornos mentais já eram um grande problema antes da pandemia e se agravaram após a chegada da covid-19. Por isso precisamos de um local adequado como este, que é modelo de atendimento em psiquiatria e na capacitação de profissionais capazes de realizar diagnóstico de casos mais complexos”, completou.

Nelson Sass celebrou a visita de Gorinchteyn e lembrou da importância da unidade, não só na assistência via SUS, como também no ensino, pesquisa e extensão. “O CAISM é uma referência na área da saúde mental, oferecendo tratamento gratuito e de qualidade à sociedade, além de ser um centro de formação de profissionais e de relevante produção acadêmica”. Mansur, por sua vez, destacou a valorosa colaboração da SES na gestão do centro. “Estamos contentes com essa parceria, que nos permitiu fazer reformas para recuperar a estrutura do prédio e realizar as adaptações necessárias para ofertarmos um atendimento de qualidade aos nossos pacientes”, acrescentou.

A comitiva realizou uma visita às dependências do CAISM. Houve também uma apresentação realizada por Jair Mari no anfiteatro do Departamento de Psiquiatria, falando a respeito do histórico da instituição, do início da gestão tripartite, dos números de atendimentos realizados e da formação na residência médica e multiprofissional. O encontro foi encerrado com uma homenagem ao secretário, em agradecimento ao trabalho realizado nessa parceria com a SES desde 2018.

Por: José Luiz Guerra

Fotos: Alex Reipert

/Unifesp

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Elena Beatris Goulart Alves

    25 de abril de 2022 at 12:12

    Procuro por auxílio e/ou pesquisa…

    Tenho uma filha de 30 anos que esta internada desde 11.01.2022, primeiramente passou pelo hospital Santa Monica e por motivos financeiros foi transferida para uma clínica feminina em 21.01.2022, onde esta até hoje. Ela entrou em surto psicótico dia 24.12, no qual permaneceu até o final de fevereiro.

    Ela relatou aos médicos que utilizou ao decorrer de sua vida, desde 12 anos de idade, álcool, cocaína, maconha, MD, LSD, chá de lírio e outros… porém nestes últimos dois anos ela entrou em uma seita com o propósito de se livrar de todas as outras substâncias e estava usando ayahuasca, cannabis, rapé, jurema e muita idolatria a religiões.

    O que me deixa extremamente preocupada é que depois de 4 meses ela ainda não tem nenhum diagnóstico conclusivo (esta sendo medicada somente com Haldol), esta em estado de MANIA, não aceita a condição clínica, acha que não deve estar internada, não quer mais tomar o remédio e diz que precisa sair para continuar se tratando com ayahusca… gostaria de saber se há alguma pesquisa em aberto que ela possa participar ou uma orientação de como posso obter este exame para saber se ela tem transtorno bipolar, esquizofrênia, transtorno esquizoafetivo ou se ainda é por conta das substâncias que fez uso.

    Desde já agradeço imensamente!

    Beatris Alves

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