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Borderline: angústia, ansiedade, dificuldades de relacionamento

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Recebemos em consultório pacientes em grande sofrimento existencial, aflitos, prontos para explodirem de angústia e ansiedade, muito frágeis, solitários. Chegam desesperados, deprimidos.

Apresentam-se como vítimas de suas relações. Relatam que “alguém” foi ou está sendo injusto com ele, justificando com isso sua atitude de afastamento social. Responsabilizam seus familiares por sua infelicidade, por não terem ao lado um marido, pais, irmãos que os legitimem e os apoiem.

Descrevem imensa sensação de vazio, perda do sentido de vida, necessitando sempre estarem próximos de alguém que se comprometa com e por ele – um ego auxiliar.

Em nossa experiência clínica, observamos que estes pacientes, ao buscarem terapia, nos primeiros encontros a valorizam e mostram-se agradecidos com a atenção do terapeuta para com ele. Aos poucos, o incentivo inicial dá lugar a uma insatisfação disseminada. Alguns dizem “porque tem que ser assim?” Estas são algumas das características do Transtorno de Personalidade Borderline. Eles estão pedindo ajuda, demonstrando desamparo. Por isso, temos buscado trabalhar diretamente com os familiares, que também sofrem as consequências do transtorno.

O distúrbio se caracteriza por relacionamentos emocionais instáveis. Impulsivo, o borderline se descontrola e apresenta tristeza, raiva, vazio existencial permanente e ansiedade. Tem dificuldades de se expressar emocionalmente e até na interrelação com os outros. Se às vezes idealiza o outro, ao mesmo tempo faz críticas contundentes e desvaloriza pessoas próximas com a mesma intensidade. Outra característica comum é a passividade na realização de tarefas, enquanto busca sempre alguém que cumpra suas próprias obrigações.

Como tem medo de ser abandonado, o borderline tenta sempre chamar a atenção com comportamentos autodestrutivos. Variações de humor são frequentes num mesmo dia, nem sempre por um motivo real. Têm a tendência a culpabilizar os outros por suas frustrações.

A Terapia de Apoio aos familiares do paciente “borderline” propõe, através da troca de experiências grupais e de situações concretas, promover a seus familiares um espaço de elaboração de novos caminhos que os ajude na convivência familiar.

 

Núcleo Vivo – Apoio aos
Familiares do “Borderline”
Rua Araguari, 817, cj 55 – Moema
Telefone 3448-4862
Psicóloga Marli Tagliari CRP 6074/06
Psicóloga Tereza Lagoa CRP 6145/06

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1 Comentário

1 Comentário

  1. ROSELI SARILHO MANTU

    26 de fevereiro de 2013 at 21:46

    MOREI EM SÃO PAULO DESDE SEMPRE ( 59 anos) estou há 8 meses morando em itanhém. escrevi várias vezes para esse jornal, artigos para a seção carta do leitor.
    hoje procuro no google de todo jeito e não encontro, gostaria de públicar no face, obviamente informando a fonte, só que não sei mais como fazer. são vários, gostaria e compartilhar, pois seria muito trbalho na digitação. aguardo contato.
    ROSELI SARILHOMANTU. STOU CONTENTE EN VER O SITE, O JORNAL CRESCEU MUITO. ESTÁ MUITO MAIS VALORIZADO. É O MESMO DONO? pena que retiraram a seção das caarts.

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