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Aproveite as férias para atualizar a caderneta de vacinação das crianças

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta os pais e responsáveis a aproveitarem o período de férias escolares das crianças para levá-las à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa e atualizar a caderneta de vacinação.

Na consulta, o histórico de imunização pode ser acessado, facilitando a administração das vacinas que não estão em dia.

No calendário básico de vacinação para crianças com menos de 1 ano, estão previstas as imunizações contra doenças como tétano, difteria, sarampo, caxumba, rubéola, além de poliomielite e coqueluche, que têm como principal forma de prevenção a vacina.

No estado de São Paulo já foram registrados 192 casos de coqueluche até o final de junho, de acordo com os dados da SES. A doença é caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana que afeta principalmente bebês de até um ano de idade.

De acordo com Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças (CCD) da SES, a coqueluche é uma doença altamente contagiosa. “Em todas essas doenças, a vacinação é a melhor forma de prevenção. No caso da coqueluche como estamos com altos números de casos, é de suma importância a vacinação”.

Para crianças, a contaminação pode ser ainda mais grave. Na coqueluche, o indivíduo é acometido por crises de tosse seca, febre, corrimento nasal e mal-estar, sendo que o agravamento do caso pode causar insuficiência respiratória e levar a óbito.

Conscientização sobre vacina BCG

Em 1º de julho, foi celebrado o Dia da Vacina BCG, principal forma de proteção contra quadros graves da tuberculose. Desde 1976, conforme o Ministério da Saúde (MS), é obrigatória a administração do imunizante às crianças, desde o nascimento até menores de 15 anos.

Devido a situação epidemiológica da tuberculose no Brasil, a recomendação é que a vacina seja administrada ainda na maternidade. O imunizante é aplicado rigorosamente pela via intradérmica no braço direito, em dose única, e também é disponibilizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para pessoas que convivem com portadores de hanseníase.

No município de São Paulo, desde 6 de novembro de 2020, foi instituída a obrigatoriedade da vacinação com a vacina BCG de todos os nascidos vivos, com peso a partir de 2 kg, antes da alta hospitalar, nas maternidades, centros e casas de parto e outras instituições que realizam parto na sua rotina de trabalho, na rede pública ou privada.

A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), Tatiana Lang, explica que o organismo de um recém-nascido não possui as defesas necessárias para combater vírus e bactérias, como a bactéria da tuberculose, por isso a vacinação é fundamental para criar anticorpos. “A imunização diminui riscos de meningite tuberculosa, por exemplo, e possibilita um crescimento saudável. A tuberculose ainda é um problema de saúde pública e as crianças sem proteção podem ser infectadas”, alerta a especialista.

No estado, a cobertura vacinal de BCG deste ano, até o mês de abril, alcançou 68,8%, de acordo com os dados do CVE. Em todo o ano de 2023, a cobertura foi de 68,8%.

Dúvidas sobre a vacinação?

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, criou o portal “Vacina 100 Dúvidas” com as 100 perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A ferramenta esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar.

O acesso está disponível clicando aqui.

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