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Anvisa pode liberar vacina contra Covid em crianças de 5 a 11 anos

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anunciou essa semana que irá oficiar a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) solicitando urgência para a autorização do início da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos de idade. A pasta defende que a imunização desta faixa etária já começou em outros países do mundo, incluindo a Argentina, o Chile e a Colômbia, na América Latina.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por sua vez, informou na quarta, 3 de novembro, que ainda não havia recebido novo pedido de autorização emergencial ou de registro definitivo de vacinas contra a covid-19 para uso em crianças.

Em comunicado, a Anvisa lembrou que a aprovação da vacinação em um determinado público só ocorre a partir de uma solicitação de um fabricante. Nessa requisição, é preciso apresentar dados científicos sobre segurança e eficácia do imunizante.

O tema ganhou atenção na semana passada quando a autoridade sanitária dos Estados Unidos, a FDA, aprovou o uso da vacina do consórcio Pfizer-BioNTech em pessoas com idades de 5 a 11 anos de idade.

Na semana passada a Pfizer anunciou que entraria com a solicitação junto à Anvisa para viabilizar a aplicação do imunizante nesse público. Contudo, segundo a agência, o requerimento ainda não foi encaminhado.

Ameaças

Na semana passada e novamente nessa semana, os diretores da Anvisa receberam ameaças de morte de pessoas contra a vacinação de crianças. O caso foi denunciado às autoridades para investigação e eventual punição dos responsáveis.

Outras vacinas

Com o avanço da vacinação contra Covid entre adolescentes e a possibilidade de o programa avançar para a infância, os pais precisam ficar atentos para manter também em dia a vacinação contra outras doenças – como o sarampo, que reapareceu com força e provocou mortes no país também pela falta de imunização.

Resultados do primeiro mês da Campanha Estadual de Multivacinação de São Paulo mostram que a cada dez crianças e adolescentes, seis tinham carteirinhas de imunização desatualizadas, em média. Entre os menores de um ano, a proporção é de oito a cada dez com caderneta incompleta.

Para ampliar as coberturas e a proteção dos menores, a Secretaria de Estado da Saúde prorrogou a campanha até 30 de novembro. Assim, pais e responsáveis têm até o final do mês para levar aos postos as crianças de todas as faixas etárias e adolescentes de até 15 anos de idade e verificar a necessidade de atualização da caderneta.

No decorrer de outubro, primeiro mês de vigência da campanha de 2021, 840.950 crianças e adolescentes que compareceram aos postos. Destas 502.721 precisaram receber ao menos um tipo de imunizante, o que representa 59,8% do público que aderiu à iniciativa.

Os pais ou responsáveis devem levar os menores a um dos mais de 5 mil postos de saúde localizados nos municípios de SP com a carteira de vacinação em mãos para que um profissional avalie quais doses precisarão ser aplicadas, tanto para eventual situação de atraso, falta ou necessidade de reforço.

Na ocasião da ida ao posto, os profissionais dos postos conferem as cadernetas para, se necessário, aplicar doses de imunizantes eventualmente pendentes.

Em situações de perda da caderneta de vacinação, a recomendação é de que os pais ou responsáveis compareçam ao mesmo posto de saúde onde vacinaram as crianças anteriormente, para que seja possível consultar quais doses já foram aplicadas na ficha de registro arquivada na unidade.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Helena Kolbe

    8 de novembro de 2021 at 11:24

    TRAGAM LOGO A VACINA CONTRA COVID PARA MENORES DE 12 ANOS, PELO AMOR DE DEUS!!!

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