História
Aeroporto de Congonhas foi construído em área que pertencia a outro município
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O SPZS está comparando presente e passado, relembrando fatos, mostrando como o crescimento desordenado da cidade responde por problemas da atualidade. Em nosso site, confira a comparação entre as imagens com efeito especial. E mais novidades virão, aguardem!
Quando se diz que a cidade cresceu desordenadamente, o primeiro ponto de comparação é o número de habitantes – a cidade tinha pouco mais de 20 mil habitantes no final do século XIX e passou para 11 milhões em apenas 100 anos. Para uma cidade que celebra quase 500 anos, o número efetivamente impressiona.
Mais do que surpreender, o crescimento demográfico mostra que bairros inteiros se formaram para além do centro antigo em apenas com século, com milhares de habitações sendo construídas. Ao mesmo tempo, surgiram avenidas, pontes, viadutos, ruas de terra que aos poucos ganharam asfalto.
Até 1935, São Paulo e Santo Amaro eram cidades diferentes. O atual bairro paulistano da zona sul só foi incorporado à cidade porque era em seu território que se encontrava o terreno escolhido para abrigar o Aeroporto.
Congonhas foi inaugurado em abril de 1936 em uma região ainda despovoada e, rapidamente, o entorno se transformou com a rápida expansão paulistana. Bairros como o Jabaquara, Brooklin, Campo Belo e Moema viram a multiplicação de casas e prédios inteiros.
O Aeroporto cresceu e se tornou o maior da América Latina na mesma velocidade. Acidentes como os de outubro de 1996 e Julho de 2007, com quedas de aviões que mataram todos os ocupantes, fizeram surgir debates e planos de alterar a operação de Congonhas.
O fato é que ao longo do século XX a cidade cresceu sem legislações que impedissem – muitas vezes, pelo contrário, estimulavam a ocupação. E as tragédias no entorno do Aeroporto acabam esquecidas com o passar do tempo e a realização de algumas obras de ampliação consideradas paliativas por urbanistas.
Hoje, Congonhas não tem mais voos internacionais, mas disputa com Guarulhos o título de mais movimentado do país e recebe, por dia, mais de 50 mil passageiros que se distribuem por cerca de 600 voos. Só de cargas são cerca de 160 toneladas diárias passando por ali. Recebeu, em 2019, 217.252 aeronaves operadas pelas empresas Azul, Gol, Avianca e Latam.
Tem 150 estabelecimentos comerciais, ocupando 14% da área do aeroporto, que em breve terá também uma mega loja no antigo hangar da Varig, em concessão da Infraero.
JOSÉ MARQUES DA SILVA
13 de julho de 2020 at 19:56
Seria importante trazer transparencia sobre manter um Aeroporto tão barulhento e que desvaloriza todos os imóveis da Região . será que alí todos teem que usar tampão nos ouvidos ??
lucas
7 de agosto de 2020 at 19:19
Lembrando que o aeroporto estava ali muito antes de ter qualquer casa naquele lugar, ele foi feito afastado da cidade exatamente por causa disso.
De Carli Neto
13 de outubro de 2020 at 9:56
O aeroporto quando ainda era um campo de aviação, nasceu nas áreas desapropriadas de um oficial da Guarda do palácio do governo Dolor Bernardino do Carmo https://youtu.be/ydABoZ8ORuo
Gabriela Giorgi Lourenço
11 de novembro de 2020 at 18:48
Dolor Bernardino do Carmo era meu bisavô. ❤️
Hoje em dia sou Arquiteta e Urbanista. Gostaria de ter vivido no tempo dele. Tenho certeza que eu iria aprender muito. Tudo que sei é que ele era um homem extremamente inteligente e influente em Mogi das Cruzes.
Joao C.N
4 de setembro de 2021 at 18:16
A área que deu origem ao aeroporto da capital de São Paulo “Congonhas” , pertenceu ao Sr Dolor Bernardino do Carmo , um oficial da Guarda Nacional do palácio do governo do Estado de SP de Campos Elíseos , que permitiu e cedeu o seu espaço a Luiz Romero Sanson proprietário da Auto Estada , a autorização para construir a primeira pista do aeroporto da capital de São Paulo , esse fato foi ocultado devido a um desentendimento político que surgiram , em relação a construção do aeroporto .. Como diz o ditado , a roda da história é movida a dinheiro