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Metrô deve começar em breve as desapropriações para linha Ouro

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Metrô vai dar início às desapropriações para Linha Ouro

Outro projeto polêmico que prevê desapropriações na região do Jabaquara é o da linha Ouro do metrô. Diferente de outros trechos, este não será em subterrâneo e os trilhos correrão pelo bairro em elevado, a partir da estação terminal, passando pela Avenida Jornalista Roberto Marinho e pelo Aeroporto de Congonhas, até a região do Morumbi. Apesar de o estádio do São Paulo Futebol Clube ter sido descartado da Copa do Mundo no Brasil, o governo pretende manter o projeto e está com pressa em tocá-lo, como já adiantou o jornal SP Zona Sul na semana passada. Depois de ter conquistado autorização do Conselho de Defesa do Meio Ambiente para a obra e de ter divulgado as empresas que executarão o projeto, esta semana o metrô divulgou a desapropriação de áreas.

Na região, devem ser usados para a construção de estações um estacionamento na Rua Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro e alguns imóveis em situação precária ao redor do terminal. Mas, no Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) apresentado pela empresa não deixa claro se serão necessárias outras desapropriações para as estações intermediárias, entre a do Hospital Saboya e a do Aeroporto de Congonhas. Neste trecho, são previstas as paradas Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista e Jardim Aeroporto. O Jornal São Paulo Zona Sul questionou o metrô sobre eventuais desapropriações no trecho, mas a resposta foi de que constavam do Estudo.

O EIA-Rima, entretanto, simplesmente ignora estas paradas. Ali, surgem um bloco para a construção da ligação com o terminal do Jabaquara, que prevê desapropriação de bloco na esquina da rua Grumixamas com a rua dos Jequitibás, ocupada por comércio e serviço de padrão médio em estado médio e bom de conservação, inclusive um chaveiro e um edifício comercial. O outro, para construção da estação Saboya, possui área total de 1.880m² e está

localizado nas duas esquinas da rua Cruz das Almas com a avenida Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, onde há estacionamento particular e outro trecho do próprio hospital.

O estudo diz ainda que “As áreas indicadas correspondem ao total necessário para implantação dos equipamentos essenciais, como escadas rolantes, escadas fixas e elevadores”.

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