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Seis serviços essenciais de limpeza pública

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Manter a cidade limpa é uma tarefa de todos, A responsabilidade é compartilhada entre os atores públicos e cidadãos, ou seja, o poder público, as empresas concessionárias de serviços de coleta e destinação de resíduos, o comércio e empresariado (varejo ou atacado), indústria e, claro, cidadãos têm deveres no que se refere aos cuidados com sem limpeza pública.

E não se trata de desafio simples. Já parou para pensar em todos os resíduos que geramos a cada dia na cidade, direta e indiretamente?

Não, não se trata apenas dos resíduos domésticos, que podem ser separados em dois – lixo comum e material reciclável. Quem vive na cidade também gera resíduos toda vez que vai a um hospital ou posto de saúde, além de clínicas veterinárias, farmácias… Ou quando vai a um restaurante, quando faz alguma compra na rua e busca uma papeleira para descartar uma embalagem.

Também há geração de resíduos na poda de árvores, ao final das feiras livres, no comércio em geral, nas escolas e instituições de ensino, nos shows e eventos públicos ou particulares… Sem falar na geração de entulho com reformas, novas construções, obras de urbanização, manutenção de praças, parques e espaços públicos em geral…

São diferentes frentes de serviço e é importante saber como funcionam muitas delas. Aqui, sete serviços públicos que todos devem saber como funcionam para poder contribuir corretamente com a limpeza da cidade.

1. Coleta de lixo comum

Estimativas apontam que só a coleta de lixo domiciliar na cidade – ou seja, sem contar o gerado por empresas ou comércio de modo geral – resulte em 10 mil toneladas por dia.

Para recolher esse imenso volume, é preciso um verdadeiro exército de profissionais e equipamentos. Diariamente é percorrida uma área de mais de 1.500 km² e estima-se que mais de 11 milhões de pessoas são beneficiadas pela coleta.

Cerca de 3,2 mil pessoas trabalham no recolhimento dos resíduos e são utilizados mais de 500 veículos.

A coleta domiciliar, nas zonas sul e leste da capital, é um serviço prestado pela concessionária Ecourbis Ambiental já há 20 anos. Para saber data e horário em que o serviço é prestado em sua rua, basta acessar

https://www.ecourbis.com.br/coleta/index.html.

Vale destacar que, na cidade, a coleta é feita por caminhões compactadores em todos os distritos porta a porta. Em alguns deles, bem como em condomínios, a coleta é mecanizada, ou seja, há contêineres pelas ruas onde os munícipes depositam os sacos de lixo, em qualquer data ou horário. Posteriormente, o contêiner é acoplado automaticamente e seu conteúdo é despejado no caminhão.

Como contribuir: Ao munícipe, cabe acondicionar corretamente o lixo, em sacos resistentes e bem fechados, para evitar que rasguem por qualquer motivo ou sejam levados pela enxurrada. Outra regra a ser observada é o horário: os sacos de lixo só devem ser colocados na calçada até duas horas antes de o caminhão passar. Objetos perfurocortantes – espetos de churrasco, vidro quebrado, agulhas etc – devem ser colocados dentro de algum pote, como uma garrafa pet, por exemplo, para evitar que rasguem os sacos ou que machuquem alguém.

2. Coleta de recicláveis

Além da coleta de lixo comum, a cidade conta com serviço de coleta seletiva. Em vários distritos, como a Vila Mariana, na zona sul da capital, o caminhão especial da coleta seletiva passa duas vezes por semana. E nas zonas sul e leste, o serviço, que também é prestado pela concessionária Ecourbis, caminha para a universalização, ou seja, atingirá todas as vias.

Atualmente, a cidade já conta com contêineres para recicláveis espalhados em diversas ruas, além de Postos de Entrega Voluntária e ecopontos onde a população pode levar plástico, metal, vidro e papel.

Como contribuir: Participar da coleta seletiva é bastante simples: basta enxaguar as embalagens. Papéis engordurados, por exemplo, não devem ser colocados junto aos recicláveis. Não use latinhas como cinzeiros e não misture lixo comum aos recicláveis.

Todos os recicláveis devem ser colocados em um único saco e novamente consultar aqui a data e o horário da coleta.

Uma alternativa interessante é, se possível, separar os vidros. Há na região alguns Pontos de Entrega Voluntária só para vidros, implantados pela Ecourbis. Ali podem ser deixadas, por exemplo, as garrafas long neck de uso bastante comum na atualidade. Mas, lembre-se: sempre que possível prefira latinhas, que tem mais interesse no mercado da reciclagem.

Na Vila Mariana, há PEVs para vidros nas praças Cidade de Milão e Nossa Senhora Aparecida (Largo de Moema). Vale ressaltar que se houver mais engajamento da população na separação dos recicláveis, o volume enviado para o aterro é reduzido e sua vida útil se amplia.

3. Central de Triagem

Em julho, a Central de Triagem de Recicláveis Carolina Maria de Jesus, em Santo Amaro, completou dez anos de existência. A CMT foi criada para agilizar e ampliar a capacidade de separação dos materiais na capital paulista.

Todo o material ali separado é destinado a cooperativas de catadores conveniadas à Prefeitura e a renda proveniente da venda é importante para essas famílias. Assim, toda a verba resultante dos recicláveis na capital tem papel essencial no sustento de centenas de famílias.

Catadores, atualmente, são reconhecidos como agentes ambientais, já que promovem essa consciência sobre economia circular, ou seja, sobre a capacidade de colocar novamente no mercado o papel, o vidro, o metal e o plástico que foram reciclados. Sem falar na importância social da geração de renda para as famílias envolvidas nesse trabalho.

Como contribuir: Separar o lixo em dois e não deixar que resíduos comuns se misturem aos recicláveis é muito importante para facilitar a triagem de recicláveis, tanto na CMT Carolina Maria de Jesus quanto em qualquer cooperativa conveniada. A caixa da pizza é um bom exemplo: coloque entre os recicláveis apenas a tampa, já que a parte de baixo fia engordurada e não poderá ser reciclada.

Além disso, sempre que possível deixe as embalagens de plástico ou vidro na pia e aproveite para enxaguá-las na hora de lavar a louça: além de economizar água, deixa os recicláveis adequados para que possam ser armazenados sem deixar cheiro nas centrais de triagem.

4. Estações de Transferência

Além da extensão territorial, a capital paulista tem questões de trânsito e fluidez que tornam bastante complexa a logística para transportar lixo desde a casa de cada morador da cidade até o aterro sanitário.

Por isso, a cidade precisa contar com estações de transferência do lixo, também conhecidas como “transbordo”. Na zona sul da capital, há duas delas: Santo Amaro e Vergueiro – esta última completamente reformada e modernizada recentemente, na divisa entre Vila Mariana e Ipiranga.

As estações não apenas agilizam o sistema de coleta como também representam economia de combustível e, consequentemente, redução da emissão de gases de efeito estufa.

Como contribuir: Até mesmo com a logística da coleta todos os moradores da capital podem contribuir.

Além de colocar o lixo em calçadas nos dias e horários corretos, usar sacos e sacolas resistentes e bem fechados, é preciso ficar atento ao clima. Em dias de previsão de fortes chuvas, fique atento para que o lixo não fique muitas horas e nem em sacolas leves para ser levado pela enxurrada. E mais: respeite sempre o caminhão da coleta e os profissionais que executam esse serviço: não buzine, aguarde a passagem e não dificulte o trabalho da equipe.

5. Resíduos de saúde

Há quase nove anos a cidade ganhava sua primeira Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde – UTRSS, da capital paulista. Administrada pela Ecourbis Ambiental processa os resíduos de serviço de saúde coletados em todo agrupamento Sudeste. Localizada na Zona Leste, a UTRSS iniciou suas operações com capacidade instalada para esterilizar 50 toneladas de resíduos dos serviços de saúde por dia, mas poderá ser ampliada até 75 toneladas, se houver necessidade.

Como contribuir: A coleta especial de resíduos de saúde tem relação indireta com o munícipe, já que a coleta é feita em hospitais, unidades de saúde, consultórios, estabelecimentos veterinários, farmácias. Mas o cidadão comum pode contribuir separando remédios (vencidos ou sobras) e cartelas de comprimidos, seringas para o descarte correto. Basta levar esses itens a farmácias ou unidades básicas de saúde, que mantêm lixeiras especiais para resíduos de saúde..

6. Aterro sanitário

Todas as grandes cidades do planeta têm um grande desafio quando se trata da destinação final de resíduos sólidos. Porque cada item que descartamos não “desaparece” depois de colocado dentro de um saco de lixo destinado à coleta nas calçadas ou contêineres do condomínio. Esse item tem dois destinos possíveis: ser reciclado e voltar à economia ou parar num aterro sanitário. Isso se não for incorretamente descartado e acabar em galerias pluviais e, posteriormente, em rios, mares, na natureza.

Em São Paulo, há um aterro sanitário em atividade: o Centro de Tratamento de Resíduos Leste, também operado pela concessionária Ecourbis Ambiental e que tem até geração de energia por meio de biogás coletado. Criado em 2010, foi ampliado em 2015. Mas, como todo aterro, ele tem vida útil limitada.

Como contribuir: Para ampliar a vida útil do aterro sanitário, a principal contribuição do munícipe é reduzindo o volume de resíduos que gera diariamente em casa. E para isso há dois caminhos: separar os recicláveis e evitar o desperdício e o consumo de itens de uso único.

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