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Vila Mariana ganha nova subestação de energia

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A Subestação Vila Mariana da Enel, distribuidora de energia, vai ser oficialmente inaugurada na próxima quinta-feira, dia 5 de setembro. A unidade já opera desde abril.

Segundo executivos da empresa, a obra, que levou mais de um ano para ficar pronta, é apenas uma das ações que tem permitido reduzir a quantidade de horas que cada cliente fica sem energia em casa, em média. Atualmente, são 7h29 por ano, total que já chegou a 24 horas…

A nova subestação reforça a confiabilidade do sistema elétrico e deve beneficiar cerca de 1 milhão de pessoas nos distritos Vila Mariana, Moema e Ipiranga, com melhoria significativa direta, de acordo com a concessionária em bairros como Vila Clementino, Vila Nova Conceição, Aclimação, Cambuci, Jardim da Glória, Liberdade, Mooca, Vila Monumento e Bela Vista. Só na Vila Mariana, a nova estação atende diretamente a cerca de 280 mil clientes.

Falta de energia e falhas

A inauguração acontece no inverno, considerado periodo de secas e com baixa ocorrência de quedas de energia. No início do ano, a região registrou várias ocorrências de interrupções no fornecimento – alguns bairros chegaram a ficar dias sem eletricidade nas casas.

“Foram dias atípicos, com vortes ventanias que provocaram quedas de árvores”, conta Leandro Dias, responsável pela Unidade Operativa Sul da Enel Distribuição São Paulo. Ele afirma que, além do investimento tecnológico e em obras que têm reduzido as quedas de energia, a distribuidora está também preparada para o próximo verão com equipes para evitar problemas.

Um dos relatos mais graves do verão passado foi na região do Cursino, onde houve explosão de um transformador com incêndio na fiação. “Foi uma falha no equipamento que recebe energia de alta tensão, de responsabilidade da concessionária Isa Cetepp. O equipamento que deveria proteger o sistema era muito antigo e falhou duplamente no desligamento para evitar a explosão”, relembra.

Árvores

A questão das árvores realmente é um dos nós no trabalho da Enel. O ideal seria o aterramento total da fiação, mas o custo – que acabaria sendo absorvido pelo consumidor final – é proibitivo, dizem os executivos.

“Nossa responsabilidade é apenas com os galhos que passam pela fiação”, aponta Marcelo Puertas, diretor de Subtransmissão da Enel Distribuição São Paulo. “Mas chegam até nós vários pedidos que não correspondem a esse critério”, garante.

O prefeito Bruno Covas vem reclamando que muitas podas deixam de ser feitas na capital porque as equipes municipais de zeladoria não podem mexer em árvores que atingem a fiação. Covas ainda reclama que muitas das árvores podadas pela concessionária de energia são deixadas nas calçadas e a reclamação recai sobre a Prefeitura.

Os diretores da Enel negam. “Passamos a fazer relatórios apontando os motivos de recusa”, diz Puertas.

Ele acrescenta que a concessionária tem implantado um novo tipo de equipamento, de formato losangular,nos postes, de modo a evitar que a fiação se misture à vegetação urbana, o que deve reduzir ainda mais a ocorrência de interrupções no fornecimento por quedas de árvores.

Os técnicos defendem também que as quedas breves de energia fazem parte de um sistema que garante fornecimento contínuo e segurança na rede. “Quando o fornecimento cai por dois ou três minutos, muitas vezes é porque está sendo feita uma manutenção e há manobras na rede”, explica Leandro Dias.

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