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Meio ambiente

Vila Mariana tem plantio global nesse domingo

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O II Plantio Global, ação colaborativa e comunitária para promover as árvores nativas na metrópole, acontece nesse domingo, dia 18 de março, a partir das 9h, na Av. Dr. Dante Pazzanese, nas proximidades do Instituto Biológico (IB) e Museu do Inseto. A ação é realizada por meio do Cades (Conselho de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz) da Prefeitura Regional Vila Mariana, e do Fórum Agenda 2030, pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto Biológico, com parceria da Prefeitura Regional Lapa, Horta Comunitária da Saúde e Instituto Ecobairro Brasil. No primeiro Plantio Global no ano passado, participaram os seguintes países: Austrália, Eslovênia, Espanha, Equador, EUA, França, Japão, Inglaterra, Itália e México. No Brasil, 73 cidades plantaram juntas.

 O Plantio Global é uma ação colaborativa e comunitária que reúne grupos de cidades do Brasil e do mundo que realizam plantios arbóreos em área urbana com a intenção de produzir um efeito transformador para resgatar e valorizar os elementos da vegetação nativa que amplie a conscientização e as boas práticas ambientais. Esta ação também pretende inspirar a criação de novos grupos para ampliação da troca de experiências e de conhecimento, aquecendo a discussão sobre o tema, e contribuindo com a experimentação e o aprimoramento de políticas públicas para o setor.

Os voluntários vão plantar 100 árvores na extensão do Corredor Verde para Polinizadores (CVP), implementado em 2017 nos arredores do IB com espécies nativas (árvores, arbustos e forrações atrativas aos polinizadores). Um dos objetivos do CVP é conscientizar a população sobre a importância da manutenção do equilíbrio ambiental, com foco na polinização por insetos e avifauna também. O projeto foi inspirado em iniciativas internacionais para reverter a situação de declínio da população de polinizadores no mundo todo – como a realizada em Oslo, capital da Noruega, que implantou a “rodovia das abelhas” com espécies melíferas.

 Essa é uma ação tão importante quanto plantar florestas, pois criará conexões entre os bosques, maciços e florestas já existentes, favorecendo o serviço dos polinizadores, o que é fundamental e muito benéfico para a ampliação da biodiversidade na cidade.

 A cidade de São Paulo, assim como muitas outras, trocou a imensa biodiversidade nativa da Mata Atlântica por esparsa arborização urbana, composta por um excessivo número de espécies exóticas que não favorecem a cadeia ecológica local. Hoje, o cidadão paulistano desconhece sua vegetação ancestral, suas frutas, estética, espécies e fauna.

 Os plantios são realizados com a maior diversidade possível de espécies nativas de ocorrência regional que tenham a capacidade de oferecer serviços ambientais em harmonia com a estrutura urbana existente. Neste processo são observadas as técnicas ecológicas e botânicas locais, envolvendo a parceria de diversos grupos: sociedade civil, organizações privadas e poder público.

 De carona com o plantio, abordam-se também temas relacionados à qualidade do solo, à quantidade de áreas permeáveis, à recarga hídrica do lençol freático, à conectividade da vegetação na paisagem para criação de corredores que favoreçam o trânsito da fauna, à qualidade do ar e a função da vegetação no sequestro de carbono, à redução das ilhas de calor urbano em função da vegetação, dentre outros tantos que chegam até aos aspectos de saúde e de bem-estar da população que usufrui de áreas ecologicamente equilibradas.

 Assim, é fundamental que sejam permanentes as ações que promovam plantios adensados de espécies nativas em áreas públicas, seja pelos cidadãos, comunidades, poder público ou iniciativa privada em apoio a concretização das diretrizes do Plano Diretor Estratégico, as premissas da Agenda 2030 e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS.

 Diversos ODS serão atendidos com esta iniciativa, especialmente o ODS 11 – Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, e o ODS 15 – Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

 Dia: 18 de março de 2018

Horário: 9h

Local: Av. Dr. Dante Pazzanese (prox. ao Instituto Biológico e Museu do Inseto)

Plantaremos 100 novas árvores, com características principais de serem melíferas e atrativas à avifauna, estendendo o corredor verde para polinizadores para conectar ao fragmento do Parque do Ibirapuera e entorno.

DA PREFEITURA REGIONAL DE VILA MARIANA

PLANTIO GLOBAL

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Welton Santos

    7 de abril de 2018 at 11:26

    Lithopuntura (litho= pedra em grego) (punctura = no ponto)
    Monumento pré-histórico de pedra, cravado verticalmente no solo (ortóstato), às vezes de tamanho bem elevado (megálito).
    O trabalho é conscientemente baseado na arquitetura ecológica (entender a energia da terra) na ciência biológica local. Em vez de uma visão racional da ciência moderna, visualizar e promover uma abordagem centrada no coração vivo da Terra sobre a essência da natureza que movimenta os seres vivos.
    Proposta: A Biologia da Construção e Geofísica no evento de Plantio Global realizou levantamento geopático e projeto geofísico do espaço evento, refere-se a tudo que existe no subsolo (veios de água subterrânea, falhas geológicas, massas orgânicas ou metálicas etc., que surge reações bioquímicas gerando a bioelétrica), que pode afetar a qualidade de vida dos seres vivos.
    Conclusão: A implantação da Lithopuntura “Pedra” terá a função retirar o excesso da bioelétrica do solo diminuindo o stress geopatic local, que favorece a qualidade de vida local, neste caso os “Seres Humanos”, insetos polinizadores, aves local e migratória serão convidadas por esse espaço com baixa bioeletricidade, vai contribuir ao equilíbrio e o ciclo do sistema ecológico.

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