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Urbanismo

SAPP quer tombamento do prédio da Cruz Vermelha

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Evitar a construção de um shopping center às margens de um bairro estritamente residencial é o atual foco da Sociedade Amigos do Planalto Paulista (SAPP). No ano passado, chegou a ser emitida a autorização para demolição dos prédios da Cruz Vermelha, que ocupam um imenso terreno limitado pelas Avenidas Moreira Guimarães, Aratãs, Jandira e Araés.
Rumores passaram a dar conta, então, de qua ali seria construído um novo shopping center por um grande grupo nacional. Mas, dias depois de autorizada a demolição, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) acatou um pedido de análise de tombamento do imóvel, impedindo a demolição.
Para os integrantes da SAPP, para evitar a degradação do bairro e ainda garantir um novo equipamento de uso para a comunidade local, o idela é que a área seja tombada como “Zonas Especiais de Preservação Cultural” (ZEPEC).
Para este sábado, 17, 10h, foi marcado um evento de mobilização pela Preservação da Cruz Vermelha. A comunidade vai se reunir na Alameda dos Araés, nos fundos do complexo da Cruz Vermelha.
Os moradores pensam em reivindincar um parque para o local, mas inicialmente estão concentrados em reivindicar a aprovação do tombamento do imóvel, evitando sua destruição ou transformação em empreendimento comercial de grande porte.
O Planalto Paulista continua como bairro estritamente comercial, mas alguns corredores viários têm, a partir da aprovação recente do Plano Diretor, algumas permissões diferenciadas de uso. A área da Cruz Vermelha, entretanto, estaria dentro de uma Zona de Estruturação Urbana (ZEU).

panfletoSAPP_CruzVermelha

 

 

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