Que rua merece asfalto novo? Regional Vila Mariana quer saber

A Avenida Jabaquara já está em obras desde o final do ano passado, recebendo nova camada asfáltica. A próxima via também foi definida: Avenida Ibirapuera, onde os trabalhos devem começar em breve. E depois? Qual a via que está em piores condições e que precisa de recapeamento com mais brevidade?

A Prefeitura Regional de Vila Mariana acaba de criar uma enquete na internet para saber a opinião dos moradores dos distritos Vila Mariana, Saúde e Jabaquara, para definir os próximos passos do programa Asfalto Novo na região.

A enquete traz algumas sugestões – muitas delas realmente coincidentes com críticas e reivindicações feitas pela população local ao São Paulo Zona Sul, como a Avenida Bosque da Saúde e as Ruas Loefgreen e das Rosas.

Mas há também outras artérias de trânsito, como o corredor formado pelas avenidas Dr. Ricardo Jafet e  Prof. Abraão de Moraes, as avenidas José Maria Whitaker, Lins de Vasconcelos e Indianópolis. A Rua Padre Machado também está entre as sugestões apresentadas.

Mas, há também um espaço disponível para outras sugestões, para que o próprio morador possa indicar a via que considera em piores condições.

Obras

Na Avenida Jabaquara, as obras já estão avançadas. Os 3.100 metros de extensão serão inteiramente recapeados, totalizando 77.500 m². E as 1.577 guias e sarjetas serão reformadas.

A Prefeitura também esclareceu que a ciclovia permanece na via e já está recuperada.

Os recursos para o programa vem do fundo de multa, pela primeira vez na história da cidade.  No total, serão investidos R$ 350 milhões no recapeamento de vias em todas as 32 Prefeituras Regionais, sendo R$ 210 milhões do Fundo de Multas, R$ 100 milhões do Tesouro Municipal e os outros R$ 40 milhões serão investidos pela SPTrans no recape de corredores de ônibus.

Além disso, a Sabesp fará o recapeamento de 400 mil metros quadrados de vias. E os investimentos em asfalto prosseguem em 2018.

De acordo com a Prefeitura, o asfalto utilizado tem qualidade superior, por conta de  exigência da licitação, que estabelece durabilidade mínima de oito anos, contra quatro que eram exigidos anteriormente.